Bandeja e paciência são as armas de trabalho do garçom
'Relações Públicas' de restaurantes e pizzarias, eles mantêm a alegria na arte de servir
Bandeja e paciência. Esta é a combinação ideal para formar um bom garçom, que deve ter habilidade para manejar a bandeja e paciência para aguentar o freguês chato, que, em última instância, sempre tem a razão. Servir é a natureza da profissão, comemorada hoje: o Dia do Garçom.
A palavra foi aportuguesada do francês garçon, que significa 'menino' e revela um traço da alma de todo bom profissional: alegria de sobra para contornar os problemas e atender sorrindo em quaisquer situações.
Para tanto, os profissionais mais jovens aprendem com os antigos que servir é uma arte e exercê-la depende de algumas características.
Que o diga Guaxupé, também conhecido como Sebastião Osório de Oliveira, 62 anos, mineiro que há 41 anos vive de desviar de mesas e percorrer pequenas maratonas diárias levando bandejas, e muita paciência.
Segundo ele, o segredo do bom garçom é aplicar a regra de três: simpatia, disposição e boa vontade.
"O garçom precisa gostar de trabalhar e de servir, além de ter jogo de cintura para sair das situações mais adversas", diz Guaxupé, garçom há 30 anos do restaurante Villa Velha, um dos mais tradicionais de São José dos Campos, na região central.
SAIA-JUSTA - Guaxupé se lembra quando escorreu em um caroço de azeitona e estatelou-se com a bandeja no chão. "Hoje dou risada quando lembro, mas, na hora, foi constrangedor."
Para um dos sócios do Villa Velha, Antônio Ferreira Júnior, 80 anos, todo garçom é hoje muito mais um vendedor do que apenas um atendente. É o profissional que ajuda o cliente a fazer uma boa escolha, e não apenas tirar o pedido.
No dia-a-dia, segundo ele, são os garçons que conhecem os clientes e seus gostos. Sabem como agradar os fregueses e torná-los fiéis ao estabelecimento. "Aqui somos uma família e os garçons são nossos relações públicas", disse.
Cliente habitual de uma pizzaria na região central, o empresário Arthur Macedo Souza, 51 anos, resume a relação entre fregueses e garçons: "Dependendo da simpatia de cada um, eles nos fazem sentir em casa".
MODERNIDADE - O tradicional avental ganhou um companheiro moderno para os garçons do Armazém da Pizza, na Vila Ema, região central de São José. Trata-se de um computador de mão que acompanha cada garçom da pizzaria.
É com o pequeno equipamento, carregado a tiracolo, que os garçons 'anotam' os pedidos numa tela sensível ao toque de um bastão e enviam as informações para a cozinha, o bar e o caixa. Sem papel, sem desperdício e sem confusão.
Mulheres ganham cada vez mais espaço no universo dos garçons, antes restrito aos homens. Com desenvoltura e delicadeza, elas vão marcando território em restaurantes, pizzarias e bares de São José.
Ela conta que aprendeu o ofício com os mais experientes e considera o principal da atividade atender com desenvoltura e simpatia. "Já recebi até cantada, mas tirei de letra."
Garçonete há um ano, Márcia Silva, 25 anos, guarda como amuleto da sorte uma nota de 5 dólares que ganhou de gorjeta de um freguês norte-americano no restaurante Tau Burguer & Pasta, onde trabalha. "Não sei falar inglês e tive que compensar com simpatia. Deu certo."
EU GARÇON FRANÇA NASCIDO EM 14 /07/1959,COMEÇEI NA PROFIÇÃO DE O ANO DE 1981 ,NO EMTÃO ESTINTO HOTEL BOA VIAGEM,DEPOIS HOTEL DO SOL,E NO MAR HOTEL, CHURRASCARIAS ;LAÇADOR,TERTULIA,SPETUS,..BUFFETS;BLU ANGEL, CRISTINA MANZY,CASA ROSADA,DOCE DOCÊ,ROSE BELTÃO,DIAS RECEPÇÕES, MARIO RECEPÇÕES, E HOJE TRABALHO PARA MIM NOS GAMES STATION DE QUALQUER SHOPPING E EM RESIDENCIAS.
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