terça-feira, 22 de janeiro de 2013




IDEIAS DE FESTAS DE ANIVERSÁRIOS ALTERNATIVAS


Por Ana Kessler


Festas infantis não precisam ser caras. Veja três ideias do tipo "faça você mesma", inspire-se e junte as amigas para ajudar. É (dupla) diversão garantida! Em VIDEO, uma receita de quindão superfácil de fazer!
Por Ana Kessler



Faltam exatos dois meses para o aniversário da Ana Beatriz, mas ela só fala nisso. Todo ano é a mesma coisa, passada a euforia do Natal com “o que o Papai Noel vai me trazer de presente”, ela gira a chave mestra da tagarelice para o assunto “como vai ser a minha festa”. O tema da hora é a novela “Carrossel” e ela queria muito, muito mesmo, dar um festão num buffet desses com arco de balões coloridos na entrada, parque de diversões, animadores, shows de mágicas. Por iniciativa própria começou a pesquisar locais na internet e, dos que gostava, anotava o endereço e me passava para entrarmos em contato. Infelizmente, Ana Bia herdou minha sina do “meu gosto não cabe no meu bolso”.

O que adoramos passou um orçamento onde o pacote mais barato, para 50 convidados, custa a bagatela de R$ 11 mil. O mais em conta, sem as bebidas, sai R$ 6 mil. Fala sério! Não que os nossos convidados não mereçam, eles valem ouro nos nossos corações. Mas confesso que fiquei chocada. No meu tempo de criança não havia esse comércio todo em volta da data, era mais um momento gostoso de união onde as mulheres da família se somavam para dividir a lista de “quem faz o que”. Cada uma levava um quitute, enrolava-se docinhos na virada da noite, jarras de sucos lambuzavam a criançada e a festança estava armada.

Vó Mimosa (na foto, celebrando seus 70 anos) famosa por seus bolos criativos, se superou nos meus 7 anos ao confeitar um inesquecível vestido de glacê para uma Susi (sósia da Barbie), com dezenas de rosas e detalhes mimosos. Sobre o console, no

centro da mesa, a boneca parecia uma rainha. Não preciso nem dizer que, merecedora de tão linda dedicação, me senti uma verdadeira princesa. Foi “a” festa da minha vida.

Quando engravidei, resolvi comemorar meu aniversário, primeiro e único com a Bia na barriga, reunindo amigos para um café da manhã no Parque Lage, no Rio de Janeiro. Celebração condizente com os 5 meses de gestação, mente focada na integração com a natureza, momento fêmea. Montei um recanto com almofadões, esteiras de palha, mesa com frutas e pães. Nove da manhã, esperava os convidados quando, de repente, um barulho distante na mata foi se tornando mais alto, mais perto... E um bando de macacos-prego surgiu nas copas das árvores, atraídos pelo delicioso aroma do nosso banquete. Eram muitos, perderia fácil a batalha. Por sorte, quando os primeiros começaram a descer pelos troncos em direção à comida, um grupo com crianças surgiu e, com grande estardalhaço, correu em direção aos primatas. Foi o começo da sessão risadas, que perdurou até o fim daquele aniversário memorável.


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Este ano a vontade é de repetir o feito. Estou negociando com a Bia organizarmos nós mesmas a festa no salão do prédio e a aceitação está sendo ótima. Já até aprendi com a minha tia Shirley o passo a passo de uma receita de “Quindão de Forno” que pode ser Receita de Quindão de Forno.

Ideias de festas alternativas nas quais minha filha e eu estamos trabalhando:

- Discoteca com Karaokê – Sessão matinê com globo de espelhos no teto, luzes piscantes, som na caixa e muita animação. No convite, a indicação de traje “disco”, quanto mais brilhantina, melhor. Camarim para montar looks especiais. Concurso de cantores mirins com prêmio de participação para todos. Muitos drinks com água de coco para hidratar. E no final, de lembrancinha, um CD gravado na hora com músicas e as fotos dos melhores momentos da festa.

- SPA das amigas – Ana Bia foi a uma festinha assim e amou. Ideia bem simples e charmosa: cria-se um ambiente com esteiras, cadeiras de massagem, recantos aconchegantes. Contrata-se profissionais da área e promove-se uma tarde de relaxamento, com direito a cremes hidratantes, velas aromáticas, máscaras faciais – a Bia colocou pepino nos olhos e se achou a própria Cleópatra! Oficina de cosméticos e palestra sobre a importância de uma alimentação saudável e do uso do protetor solar. Só para meninas, mas pode-se pensar numa versão unissex. Ainda estamos amadurecendo a ideia.

- Salão de beleza – Momento Barbie total. No salão do prédio, manicures espalhadas pintando unhas e um camarim montado para fazer penteados mil. Desfile de fantasias e looks fashion. Oficina de maquiagem. Muitas plumas, paetês, glitters, tudo o que as “peruinhas” têm direito. Só não pode salto alto, porque sou contra este tipo de calçado para crianças. De resto, vale soltar a imaginação e deixar um recado para a turma do “não se deve estimular a sexualização infantil”: é uma festa temática. Justamente por que no dia a dia evitamos, num diazinho especial soltamos a franga. Pensei até numa palestrinha sobre beleza real e brincadeiras para valorizar as qualidades de cada uma. Acho importante ficar claro que se enfeitar faz parte de experimentar as várias versões de si mesma, mas que para ser bonita é preciso primeiro se aceitar como é.



Ana Kessler
Publicitária, escritora e blogueira, foi coordenadora do núcleo de internet do Jornalismo da TV Globo/RJ, editora do site Bolsa de Mulher e hoje é editora-chefe do portal feminino Tempo de Mulher. Gaúcha de Porto Alegre, morou em Londres, Nova York, Rio de Janeiro e está apaixonada por São Paulo. É mãe da Ana Beatriz, a "Ana Bia", 7 anos, uma menina faceira, carioquinha de nascimento, porto-alegrense de alma e paulistana de coração. Juntas, entregam-se com muito amor ao exercício de serem mãe e filha.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

GARÇON FRANÇA FESTAS E EVENTOS; (81)9677 7889,8561 0906, 9290 3890. CONTATOS COM ANTECEDÊNCIA: ("www.geocities.com/cobra_pages" é "Mirror Si...

GARÇON FRANÇA FESTAS E EVENTOS; (81)9677 7889,8561 0906, 9290 3890. CONTATOS COM ANTECEDÊNCIA: ("www.geocities.com/cobra_pages" é "Mirror Si...: ("www.geocities.com/cobra_pages" é "Mirror Site" de www.cobra.pages.nom.br). O Coquetel Página escrita por Rubem Queiroz Cobra (...





("www.geocities.com/cobra_pages" é "Mirror Site" de www.cobra.pages.nom.br).



O Coquetel

Página escrita por
Rubem Queiroz Cobra
(Site original: www.cobra.pages.nom.br)



A palavra “coquetel”, além de designar um tipo de recepção, também é empregada com o sentido de mistura de bebidas, existindo coquetéis famosos como, por exemplo, o Martini e o Manhatan. Também a primeira etapa de um almoço ou jantar, durante a qual são servidos aperitivos, é um coquetel de abertura, ou de entrada, ou ainda um coquetel de aperitivos (vide abaixo).
O coquetel clássico é um evento autônomo. É uma recepção com características muito próprias, a começar pelo horário: o coquetel é geralmente marcado para as 6 ou 7 e encerra-se às 8 ou 9 horas da noite.
É uma característica do coquetel clássico que as pessoas circulem, que os anfitriões dêem atenção a cada um com algumas palavras ou breve conversa, e que o encontro seja limitado em torno de duas horas; não é uma recepção sentada, e não se colocam mesinhas e cadeiras. Mesas de centro que tomam lugar são removidas, e os moveis dispostos de modo a deixar maior espaço central, permanecendo no entanto os assentos que houver normalmente na sala, os quais, remanejados, servirão para breve descanso dos mais velhos. Neste caso, melhor que formem pequenos conjuntos nos cantos, por não ser muito estético dispô-los todos em fila ao longo das paredes. É uma das características do coquetel a de reunir um número grande de convidados em um espaço no qual, em outro tipo de recepção, não caberia mais que um terço. Mas essa concentração não pode chegar ao ponto de impedir a movimentação das pessoas, porque é parte do clima do coquetel que seja movimentado, a conversa animada, grupos se formando e se dissolvendo. É uma recepção essencialmente dinâmica, os assuntos girando em torno das notícias do dia, ao contrário do Chá, por exemplo, que é uma recepção de ritmo mais lento e íntimo, mesmo quando muito concorrido.
A música é importante: é discreta, apenas como fundo musical que estimula, mas não perturba, a conversação., resumindo-se a um violonista ou um violinista, ou pianista, ou a músicas não dançantes em aparelho de som. A dança não é parte do coquetel clássico e sim dos coquetéis festivos ou dançantes, como um tipo de recepção de casamento, por exemplo (Vide abaixo).
Os salgadinhos são servidos por empregados, mas podem também estar dispostos em um bufê. Caso não haja garçom para servir a bebida, um amigo ou amiga dos anfitriões poderá ajudá-los nesse particular.


As bebidas disponíveis mais comuns são o uísque, o gim, o vodca, o rum, o vermute, o vinho e o champagne, além da cerveja e de sucos de frutas, refrigerantes, água mineral gaseificada ou não, água tônica, e soda, para a preferência dos que não tomam álcool e também, em parte, para a feitura dos coquetéis.
Primeiro sâo passadas as bebidas, em seguida os salgadinhos. Juntos, são distribuídos os guardanapos, que não podem ser muito grandes: são menores do que os usados em jantares. Os salgadinhos vão de empadas a outros petiscos, de preferência secos. A introdução de camarão e caviar dá um nível mais refinado ao evento, e este pode ser servido em canapés, uma forma menos dispendiosa e mais prática de satisfazer a um número maior de convidados. Mais para o final, após circularem os salgadinhos e a bebida, pode ser oferecido um prato quente, para ser comido de pé. Em seguida são passados os doces, que também podem ser colocados em bandejas decoradas sobre uma mesa.
Em recepções residenciais, não é necessário um bar completo e equipado para se promover um coquetel. Dificilmente um bar de sala de jantar, que é mais para uma função decorativa que para a verdadeira função de um bar, poderá ter espaço suficiente para toda a atividade básica de um coquetel para muitas pessoas. O mais provável é que o garçom prefira a mesa da copa para preparar as bebidas em lugar do balcãozinho, e ter uma grande caixa de isopor na área de serviço para conservar a bebida gelada em lugar da geladeira do bar que, às mais das vezes, tem pequeno volume. Evidentemente, é necessário dispor dos utensílios essenciais como baldes de gelo, pinças, saca-rolhas e abridores de garrafa, coqueteleiras, medidores, misturadores, copos adequados à bebida que será servida e próprios para os coquetéis especiais planejados, espremedores de limão, juntamente com as frutas de uso previsto para as misturas e adorno dos copos, como fatias de limões, cereja em calda, azeitonas, etc.


Por todas essas características que tem o coquetel clássico, é impossível que ele seja transformado em um jantar ou que possa fazer as vezes de jantar. Se o horário for o do jantar, e o serviço for o de um coquetel, o que estará acontecendo será, na verdade, um jantar mal servido, insuficiente, do qual os convidados sairão mal satisfeitos. E se houver um bufê farto e estiverem dispostas mesas e cadeiras, por que não dizer que é um jantar servido ao modo de bufê?
O coquetel clássico é próprio para lançamento de livros (vernissage), para homenagens a pessoas, para o encerramento de ciclos de palestras ou de seminários. O convite para o coquetel é menos formal, poderá ser feito inclusive através de telefonemas. Mesmo que o coquetel tenha sido realizado com fins promocionais, o convidado não deve deixar a festa sem falar com a pessoa que lhe fez o convite, embora não seja necessário despedir-se dela quando decidir sair. Se é o homenageado, deveria ser o primeiro a deixar a recepção, mas não deve se preocupar se alguns dos convidados tiverem motivos para sair antes. Por isso melhor é dizer que o convidado de honra deve despedir-se do anfitrião enquanto ainda houver um bom número de convidados presentes.


Coquetéis festivos são outra categoria de coquetéis, comuns para comemoração de formaturas e mesmo como recepção de casamentos realizados à tarde. Em geral são contratados com firmas especializadas. São dispostas mesas e assentos para todos os convidados, que receberão convites formais, por escrito, com todas as indicações de praxe. Conjuntos musicais e mesmo orquestras, dança, brindes e discursos poderão fazer parte do evento. O convite para coquetéis de formatura e de casamento em geral está incluído no convite respectivo à comemoração, mas também podem ser impressos em separado e serem enviados apenas a um número mais restrito de pessoas.
O coquetel aperitivo. Enquanto o coquetel clássico e o coquetel festivo pressupõem que o convidado terá um jantar mais tardio em outro lugar, o coquetel vinculado a um jantar, ao contrário, não pressupõe nenhum hiato entre os dois eventos. Por isso é mais frugal, e sua finalidade é de reunir os convidados, e as bebidas têm caráter de aperitivo, com o fim de prepararem os convivas para a refeição maior. Fatias de pães e patê são mais próprios para o coquetel de aperitivos, juntamente com castanha de caju, amendoins, pães de queijo e outros salgadinhos mais finos e leves. O horário de início tem a ver com a hora marcada para o jantar, antecipada em no mínimo uma hora, a fim de permitir um folgado e prazeroso coquetel aperitivo. É servido, no bar à entrada do restaurante, ou em local fora da sala de jantar (em uma saleta anexa, ou na sala de estar, ou no terraço) da residência.



Comestíveis. Os salgadinhos são servidos por empregados após passarem as bebidas, mas podem também estar dispostos em um bufê, caso não haja garçom para servir a bebida e os comestíveis. Os salgadinhos vão de empadas a outros petiscos, de preferência secos. A introdução de camarão e caviar dá um nível mais refinado ao evento, e este último pode ser servido em canapés, uma forma menos dispendiosa e mais prática de satisfazer a um número maior de convidados. Mais para o final, após circularem os salgadinhos e a bebida, pode ser oferecido um prato quente, para ser comido de pé. Em seguida são passados os doces, que também podem ser colocados em bandejas decoradas sobre uma mesa.



Quase tudo que é servido em um coquetel-festivo ou em um coquetel-aperitivo é preparado para ser comido com uso da mão
Convite. O coquetel clássico é próprio para lançamento de livros (vernissage), homenagens a pessoas, o encerramento de ciclos de palestras e seminários, etc. O convite para o coquetel é menos formal, poderá ser feito inclusive através de telefonemas. Mesmo que o coquetel tenha sido realizado com fins promocionais, o convidado não deve deixar a festa sem falar com a pessoa que lhe fez o convite, embora não seja necessário despedir-se dela quando decidir sair. Se é o homenageado, deveria ser o primeiro a deixar a recepção, mas não deve se preocupar se alguns dos convidados tiverem motivos para sair antes. Por isso melhor é dizer que o convidado de honra deve despedir-se do anfitrião enquanto ainda houver um bom número de convidados presentes.
Música. A música é importante: é discreta, apenas como fundo musical que estimula, mas não perturba, a conversação, resumindo-se a um violonista ou um violinista, ou pianista, ou a músicas não dançantes em aparelho de som. A dança não é parte do coquetel clássico e sim dos coquetéis festivos ou dançantes, como um tipo de recepção de casamento, p. ex. (Vide abaixo).

Rubem Queiroz Cobra

Lançada em 29-01-2005
Direitos reservados.
Para citar este texto: Cobra, Rubem Q. - O Coquetel. Site www.cobra.pages.nom.br, INTERNET, Brasília, 2005

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Como não fazer feio no restaurante
Posso comer a decoração? Para que serve a água que vem com o café? Que talher usar primeiro? Respondemos essas e outras dúvidas

Roberta Malta, iG São Paulo.


Quem não gosta de comer em restaurantes bacanas? No aniversário de casamento, para comemorar os meses de namoro, naquela data querida ou em um dia qualquer. Não importa o motivo, é sempre gostoso ir a lugares bonitos e provar pratos diferentes. Antes de aceitar o convite, porém, muitas vezes aparecem uns medinhos. “E se eu errar o talher? E se eu comer o enfeite da sobremesa? E se eu não souber me comportar?” Calma. O iG Comida fez um pequeno guia para ajudar você aproveitar sua visita ao máximo. Agora, se tudo der errado, não precisa ficar com vergonha nem perder o humor. Cometer pequenas gafes à mesa é normal. Acontece nas melhores famílias.

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Talheres, copos e tais
- Se a mesa estiver lotada de talheres, nada de pânico. Comece sempre de fora para dentro. Você só precisa saber disso. Caso você não peça entrada, por exemplo, o garçom vai retirar o garfo e a faca reservados para este fim. Então, não se preocupe. Os que ficam na frente do prato são para a sobremesa, e os de peixe têm formato diferente.



- O prato de pão é o que fica à sua esquerda, os copos, à direita. Se o jantar for em família e você se enganar, tudo bem. Mas se for de negócios, fica chato beliscar o brioche do chefe.
- Se pedir um vinho e o garçom der a rolha na sua mão, apenas confira se a mancha de vinho está levemente espalhada, indicando que a garrafa estava deitada (a posição correta para se guardar um vinho). Mas não precisa cheirar a rolha. Depois, ele vai servir um pouquinho para você, ou para quem escolheu o rótulo, provar. Se estiver tudo certo, apenas dê um sinal afirmativo para quem o serviu.


- Quando tem um guardanapo de pano e um de papel na mesa, o segundo é para tirar o batom. O de pano deve ficar dobrado, no colo. Não se preocupe que até os restaurantes mais chiques oferecem o tipo babador se a comida for daquelas que respingam. Você não vai se sujar.
- Não têm palitos na mesa? Não mesmo. É considerado falta de educação limpar os dentes na presença de outras pessoas. Se a situação for critica, vá até o banheiro e tire o pedaço de comida que está incomodando. Muitas casas têm fio dental, enxaguante bucal e até escova de dentes disponíveis.
- O gancho de metal ao lado da mesa é para pendurar a bolsa. Mas o garçom ajuda você a encontrá-lo e a usá-lo de maneira correta.
- Se na mesa houver um deficiente visual, não é necessário ler o menu em voz alta. Solicite o cardápio em braile. Todo restaurante tem um – ou, pelo menos, deveria.

É ou não é para comer?
- Tudo o que vem no prato é, em tese, comestível. Até as flores laranjas, roxas ou amarelinhas podem ser comidas e, provavelmente, dão um toque especial ao prato que você pediu. Então, nada de separar a decoração no cantinho. A menos, claro, que não esteja gostosa.
- Muitas vezes, o cafezinho é servido com uns pauzinhos marrons. Isso não é chocolate nem deve ser comido. É canela, e faz as vezes de colher. Mexer o café com ela deixa um cheirinho bem gostoso na bebida. Vale experimentar.
- Existe uma toalhinha de mão em formato de cápsula, que parece um marshmallow. Ela é servida, geralmente, quando acabamos de comer algo com as mãos, como mexilhões. Vêm junto com um bule e se abrem em contato com água. Pode até dar vontade de comer, mas não são nada saborosas.
- Outros pratos, como coxas e costelas, próprios para comer com as mãos, vêm acompanhado de um recipiente com água de lavanda, com algumas gotinhas de alfazema ou limão. Não é parar beber e sim para limpar os dedos, que ficam cheios de gordura.
- A água com gás que vem com o espresso serve para limpar o paladar. Portanto, deve ser bebida antes do cafezinho.
Leia mais sobre café aqui

- Alguns menus degustação são entremeados por sorbets, tipos de sorvete próprios para tirar o gosto de um prato da boca antes de servir o seguinte. Pode comer o docinho -- que, aliás, é bem pouco açucarado. Sua sobremesa não chegou antes da hora.

Leia também: Profissão garçom: o principal é gostar de gente

Ajuste o pedido ao seu paladar
- Gosto é pessoal. Então, é importante saber que carnes ao ponto, em geral, são rosadas. O mesmo serve para hambúrgueres. E as massas e risotos costumam ser servidas al dente, ou seja, mais durinhas. Se quiser diferente, explique ao garçom. A maioria dos lugares vai atender seu pedido sem problemas.



Não existe almoço grátis




- O couvert é sempre cobrado, e a maioria dos restaurantes estampa o valor desse serviço no cardápio. Se você não quiser aceitá-lo, não tem problema. Na hora que o garçom chegar com o cestinho de pão ou coisa que o valha, diga a ele: “não vamos querer o couvert”. Agradeça e pronto.
- Alguns restaurantes servem uma entradinha, chamada de amouse bouche, antes de você pedir a comida. Esse miniprato é parte do couvert e, se você pediu esse serviço, pode aceitar sem susto: ele está incluído no preço.
- Muitas casas costumam receber o cliente com uma taça de vinho espumante. É uma delícia, mas não é cortesia. E o garçom nunca fala espontaneamente quanto ela custa. Lembre-se: nunca é feio perguntar o preço de nada. Também não há problema nenhum em recusar coisas que não foram solicitadas. Faça isso ou simplesmente aceite o agrado. Mas saiba que ele vai aparecer na conta.
- Café também é cobrado. Os docinhos que vem junto, não. Estão incluídos no preço do café ou chá.
- Há restaurantes que deixam uma garrafa de água na mesa, fechada. Não é de graça. Vale consultar o preço e lembrar que as importadas são mais caras. Diferente daqueles jarros abertos que também chegam sem serem solicitados. Esses contêm água filtrada ou da torneira e, sim, são de graça.

Prato dividido nem sempre custa a metade do preço
- Alguns pratos (entradas, principalmente) são pequenos demais para serem divididos ou preparados de um jeito que tornam o reparte impossível – como transformar em dois, por exemplo, um ovo mollet, servido fechadinho? Nesses casos, o melhor é fazer o pedido e avisar ao garçom que vão compartilhar a comida. Ele trará talheres duplicados e colocará o prato no centro da mesa para vocês beliscarem. Atenção: isso não é feio e nem pega mal.
- Algumas casas dividem pratos, mas não seu valor ao meio. Não é incomum que sirvam, sim, a comida em duas porções, mas podem cobrar até 75% do valor original do prato.

Como agir no restaurante japonês

RESTAURANTE KOJI NO MORUNBI SÃO PAULO BRASIL.

- A toalha úmida é para limpar mãos. Se o dia estiver muito quente, não feio passá-la também no rosto.
- Aquela bolinha verde que vem nas barcas de sushis e sashimis é wasabi, um condimento bem ardido. Serve para passar no sushi ou dissolver no shoyu.
- Nem todo mundo sabe usar pauzinhos, os hashis. É importante saber que comer sushis com as mãos não é feio, pelo contrário, é hábito de iniciados. Há ainda a opção de pedir hashis com elásticos, que estão ali para atender quem tem menos habilidade com eles mesmo.



GARÇON FRANÇA EM UM ALMOÇO EM UMA RESIDÊNCIA.

No Brasil de um tempo atrás, ninguém sonhava em ser garçom. Alguns acabavam na profissão por falta de opção, outros para ter uma fonte de renda complementar. A maioria tratava o emprego como ocupação passageira, bico ou "o que temos para hoje". Mas esse cenário mudou. A gastronomia cresceu, o turismo aumentou, e o País se prepara para receber dois eventos importantes: a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, dois anos depois. Com isso, a exigência do público ficou maior e ninguém aceita mais ser mal atendido. Essa carreira começa, então, a ser valorizada e aponta para um futuro promissor.


“Minha filha é formada em administração e ganha muito menos do que meus colegas de restaurante, que têm a idade dela”, diz José Moura, garçom do paulistano Almanara há 34 anos. Não que o salário, de cerca de R$ 700 mensais, seja alto. Mas os dez por cento, não obrigatórios, mas pagos pela maioria dos clientes, e mais a caixinha fazem esse valor se multiplicar por três, quatro, cinco ou mais.


GARÇON FRANÇA EM UM ANIVERSARIO DE 80 ANOS

Messias Xavier, funcionário da pizzaria Braz, unidade de Higienópolis, também não tem do que reclamar. “Aqui, quem trabalha direito, sobe na vida”, diz. Chefe de bar há cinco anos, está há dez com a Companhia Tradicional do Comércio (proprietária de 18 casas no País, como os bares Astor, Pirajá, Original, BottaGallo, mais quatro só com serviço de entrega). Ele sustenta mulher e três filhos com o salário de garçom, e garante que nunca faltou nada para a família. “Ainda sobra dinheiro para viajar”, afirma. Todas as férias, vai com a trupe visitar os pais, em Minas Gerais, e os sogros, na Bahia.


GARÇON FRANÇA E SUA TURMA EM UM CHURRASCO PARA A PERDIÃO.

Prazer em receber
Conhecidos por alguns dos melhores serviços de São Paulo, a Companhia Tradicional do Comércio tem sistematizado o treinamento da brigada. “Quando começamos, 15 anos atrás, percebemos esse buraco no mercado”, diz Ricardo Garrido, responsável no grupo por esse departamento. “Tinha uma porção de iniciativas legais para o pessoal de cozinha, de administração, mas ninguém olhava para o salão.” A companhia decidiu, então, que o atendimento seria seu ponto de honra. E assim é.

Veja também: Como não fazer feio no restaurante

Desde que começou a atuar, o grupo faz reuniões semanais com os funcionários para apontar erros e acertos no serviço. “Eles entendem que, se uma casa vai bem, podemos abrir outra. E sempre que isso acontece, os funcionários antigos vão para o novo empreendimento com um cargo melhor”, afirma Garrido. O grupo montou, inclusive, um plano de carreira para estimular a brigada. “Mostramos aonde eles podem chegar e quanto tempo vão levar para isso.” Ou seja, a gerente, em cerca de seis anos.


GARÇON FRANÇA E DUAS FUNCIONARIAS DA FACULDADE ESUDA EM UM COOF BLAK.


Para escolher quem vai equilibrar a bandeja com 12 chopes em meio à calçada lotada, o empresário entrevista os candidatos e -- em vez de privilegiar o visual, como nas casas feitas para “ver e ser visto” – observa a personalidade deles. Experiência sempre é bom, mas não fundamental. “O mais importante é que tenham prazer em receber, em servir”, diz Garrido. Uma das perguntas-chave do processo de seleção é sobre o que fazem nos horários livres. Quem responde que fica sozinho em casa, ouvindo música ou vendo TV, não parece adequado à vaga. “Agora, quem diz que gosta de fazer um churrasquinho para os amigos, tem grandes chances de conseguir.”
Veja também: Como saber se o restaurante é bom (antes de comer)
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GARÇON FRANÇA FESTAS E EVENTOS EM UM RÉVEILLON NA PRAIA DE MURO ALTO, PORTO DE GALINHAS. PERNANBUCO.

Tatiana Roza e Clarisse Sette Troisgros acreditam tanto na profissão que estão trabalhando em um projeto social de capacitação profissional, o Garçom Carioca. A dupla, egressa da área corporativa de televisão, pretende dar uma injeção de autoestima nos alunos do curso, recrutados em favelas do Rio de Janeiro. Previsto para começar no próximo semestre, o programa já está desenhado. “O primeiro passo é fazer eles entenderem que o Brasil já deixou de ser colônia, e que servir não é atividade subalterna ou menor”, diz Tatiana. Para isso, terão aulas de história, psicologia, teatro. Depois, a ideia é fazer a inclusão dos pupilos no mercado profissional e acompanhá-los até a carreira engrenar.



De garçom a empresário
Foi “gostando de gente” que o ex-garçom Juscelino Pereira, dono do Piselli e sócio de outras cinco casas em São Paulo, construiu sua carreira. Com 12 anos, já ajudava o pai no balcão de seu armazém. “Só para conversar, me relacionar com o público”, diz ele. Com 17, aceitou o convite de um cliente e saiu do interior de São Paulo para tentar a vida na capital. Trabalhou, durante dois anos e meio, em um restaurante simples, onde fazia de tudo. “Atendia mecânico, professor, gerente de banco. Sempre com a mesma alegria.”

De lá, foi conhecer o mercado. Trabalhou em outras casas e chegou a maître em uma churrascaria caprichada. Até que surgiu a vaga num restaurante melhor, o extinto Saint Peter. Só que ele teria que começar quase que do zero. Juscelino não teve dúvida. “Nunca tinha estado em um lugar chique, elegante, com adega de vinhos. Precisava aprender.”

Mas seu sonho mesmo era servir no Fasano [casa tradicional e badalada em São Paulo]. “Eu saía do trabalho e ia zanzar lá perto.” Observava tudo. O entra e sai de gente, como o recepcionista abria a porta, como recebia os clientes. Surgiu, então, a oportunidade de ser ajudante de sommelier. A essa altura, já tinha sido promovido a maître no Saint Peter. “De novo, dei um passo para trás e fui.”

A hora de descanso entre o almoço e o jantar era para devorar livros de vinhos e gastronomia. As férias, a oportunidade para as viagens de estudo que não dava pra encaixar no dia a dia.
Descubra: o que fazer quando vem um cabelo no prato do restaurante?

Quando o grupo inaugurou o Gero, Juscelino finalmente virou sommelier. Ali, fez carreira e amigos. “Andava com a minha agenda de telefones no bolso. Tinha o contato de todos os meus clientes.” Quatro deles foram os investidores de seu primeiro restaurante, o Piselli. As quatro cotas de 10% vendidas permitiu que ele comprasse o ponto no (caro) bairro dos Jardins, fizesse a obra e a inauguração.

Para encurtar a história, Juscelino tem hoje 42 anos e seis restaurantes na cidade: Piselli, Tre Bichiere, Maremonti, La Cocotte e dois Zena Caffè. Todos de sucesso. Um conselho para quem quer seguir seu caminho? “É preciso enxergar a beleza dessa profissão. Entender que um garçom pode virar maître, gerente ou empresário”, diz. “Mas o principal é gostar de gente.”


GARÇON FRANÇA FESTAS E EVENTOS; (81)9677 7889,8561 0906, 9290 3890. CONTATOS COM ANTECEDÊNCIA: Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.O GAR...

GARÇON FRANÇA FESTAS E EVENTOS; (81)9677 7889,8561 0906, 9290 3890. CONTATOS COM ANTECEDÊNCIA: Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. O GAR...: Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. O GARÇOM ( GARÇON ) Empregado de mesa (português europeu) ou garçom (português brasileiro) (...



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O GARÇOM ( GARÇON )

Empregado de mesa (português europeu) ou garçom (português brasileiro) (do francês garçon, "rapaz") são os funcionários que trabalham em restaurantes ou bares servindo comida e bebida ao clientes. Sua renda vem não só através de seu salário como também através das gorjetas.
Nos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Brasil e muitos outros países do Ocidente e em partes do Oriente Médio, é habitual que os clientes paguem uma gratificação para um servidor após uma refeição. 15% é considerado normal nos Estados Unidos, com um pequeno aumento para 30% no Canadá e Áustria, dependendo do nível de qualidade do serviço. No Brasil, é comum clientes ofertarem 10% aos profissionais da área. Em algumas situações, uma "taxa de serviço" será incluída na conta do restaurante. Também chamado de gratificação, uma taxa de serviço "será automaticamente aplicado para situações em que a gerência do restaurante impõe isso para garantir que os servidores trabalhem em diversas situações. Essas taxas de serviço são geralmente em torno de 18%; uma taxa voluntária adicional é dada às vezes. Há um certo debate nos Estados Unidos em torno desta taxa. Alguns argumentam que 15% ou 20% é o mínimo. No entanto, algumas pessoas ainda acreditam que a taxa imposta por alguns restaurantes é uma forma de transferir a responsabilidade de pagar salários dos servidores aos clientes. Estas são questões regionais, culturais e muito subjetivas.
Em contrapartida, os clientes e servidores da área no Japão recusam-se a dar e receber gratificações, pois não é um costume japonês.



Introdução

Este trabalho aborda a satisfação que os garçons do Restaurante Yacamim deveriam ter ao servir o cliente.
Esta pesquisa justifica-se pelo presente aspecto motivacional, profissional e da satisfação que o garçom tem em sua profissão, levando em conta que as pessoas tem dificulde de servir outras.
A problemática que envolve esta pesquisa reside na insatisfação que o garçom tem em servir o cliente no Restaurante Yacamim. Os profissionais em questão não são mal educados, porém, é preocupante o serviço que presta ao cliente.
O garçom pode ser um exemplo profissional de comportamento, postura e motivação dentro da empresa em que trabalha e ser capacitado de forma adequada. Estas são as hipoteses testadas na pesquisa.
Atualmente as empresas estão investindo em cursos motivacionais, comportamentais e de habilidades co-relacionadas a área profissional do funcionário, contribuindo para o crescimento prosissional do mesmo, deixando-o mais seguro para o mercado e para atender melhor o cliente de sua organização.
Sob o enfoque de empresas que investe no profissional, objetivou-se junto a empresa Restaurante Yacamim a implantação de um projeto motivacional, que coubesse cursos que viesse a colaborar com o desenvolvimento profissional de modo a resgatar nos garçons a satisfação em servir os clientes.
Os objetivos específicos foram: propor a empresa a aplicação de cursos de motivação, marketing pessoal, comportamento e harmonização de pratos e vinhos; checar se o funcionário atende o cliente conforme a estrutura oferecida pelo Restaurante Yacamim. Contudo implantar o projeto na empresa e verificar os resultados positivos e negativos após 3 meses (feriados) de implantação.
Quanto á sua estruturação, o segundo capítulo deste estudo apresenta a fundamentação teórica nos autores Kloter, Branhan, Drucker, Bergamini e Chiavenato. Destacando assuntos como comportamento adequado, motivação e os caminhos a seguir para se tornarem profissionais qualificados dentro de uma empresa.

"A busca da satisfação em servir o Cliente"

Os assuntos que serão abordos a esguir estão intimamente ligados a questões de como um garçom deve se comportar e o que falta para que ele se torne um profissional comprometido e motivado em suas atividades.
A justificativa dessa pesquisa está na dificuldade que algumas pessoas têm em servir outras.
Na busca dessa dificuldade, foi observado em alguns bares e restaurantes (Baleia Azul, AeroiIlha, Creperia Nareia) de Ilhabela o comportamento de cada garçom. O resultado da observação trouxe a certeza de que o mercado está carente de profissionais qualificados e satisfeitos com sua profissão.
Por essa conclusão a pesquisa tem por objetivo geral munir os garçons do Restaurante Yacamim de cursos para que possam oferecer aos clientes um melhor atendimento.
Os objetivos específicos desta pesquisa são:
? propor a empresa a aplicação de cursos de motivação, marketing pessoal, comportamento e harmonização de pratos e vinhos;
? checar se o funcionário atende o cliente conforme a estrutura oferecida pelo Restaurante Yacamim.
Através dos objetivos específicos dar-se início a pesquisa. Dialogando com os garçons do Restaurante Yacamim adquiriu-se informações pessoais e profissionais que enriqueceram o trabalho, ficando mais acessível entender cada profissional. Alguns deles leva muito a sério o que faz, outros estão na profissão pelo fato de não querer voltar a estudar e uma outra parte achou na profissão uma forma de ganhar dinheiro para balada (festas).
Para entender melhor a função do garçom a pesquisa trás um breve histórico de como surgiu os primeiros garçons, conceito e responsabilidades que teóricamente o garçom deveria ter em sua profissão, aspectos pessoais e profissionais, o relacionamento que os profissionais precisam ter com os clientes, treinamentos que preciriam receber das empresas, a motivação e o comportamento humano.

1 - Breve Histórico

A profissão de garçom é muito mais antiga do que imaginamos. Na antiguidade clássica a função era exercida pelos escravos, aqueles que trabalhavam dentro das residências de seus senhores. Função essa exercida também na época das tabernas, onde os clientes eram servidos pelos donos ou pelos filhos dos donos dos estabelecimentos. A profissão em questão não praticava somente nas tabernas, como também nas pousadas e em pequenos restaurantes espalhados pelos pequenos vilarejos. (Brasil Profissões, 2010).
Imaginamos que hoje existam apenas garçons contratados, enganam-se quem pensa assim. Há muitas empresas familiares onde seus funcionários são os filhos e as esposas dos próprios donos.
A seguir uma definição clara de garçom e quais são suas responsabilidades em um restaurante.

2 - Garçom - Conceito e Responsabilidades

Garçom é um empregado que serve bebidas e elimentos em bares, café e restaurante.
Dentro de um restaurante o garçom não se limita apenas em servir o cliente, de acordo com Pacheco (2003, p.38-39)o profissional tem suas responsabilidades, como:
? preparar o local de serviço;
? atender ao cliente, servindo alimentos e bebidas, utilizando as diversas modalidades de serviços;
? servir alimentos e bebidas em banquetes e cocktails ;
? fechar o serviço de restaurante;
? atender as reclamações dos clientes;
? zelar pela manutenção dos equipamentos e materiais de seu departamento;
? orientar seus subalternos;

3 - Aspectos Pessoais e Profissionais
Os garçons em sua maioria não se preocupa com sua aparência, deixando um ar de desleixo (desmanzelo) aos clientes que por ele são servidos. Todo garçom precisa tomar certas precauções referente a sua aparência (marketing pessoal), a teoria de Vieira e Candido (1996,p.15-16) afirma que os garçons devem:


"zelar pela aparência e limpeza do seu uniforme, conhecer em profundidade cada uma das funções que desempenham ter segurança de conhecimento do cardápio e da composição dos pratos". Partindo dessa afirmação pretendo reforçar no marketing pessoal, deixando claro que eles (garçons) são os cartões de visita do restaurante e uma boa aparência transpassa organização e higiene.

Viera se preocupa com a aparência e como o garçom deve agir, e pensando em sua bibliografia é de suma importância citar o marketing pessoal e o marketing de relacionamento, duas ferramentas que podem ajudar nossos profissionais exercer uma postura exemplar e prestar um melhor atendimento. O cliente de hoje é mais exigente e por esse motivo é muito mais difícil perdoar os erros cometidos, portanto precisam ser tratados com o dobro de profissionalismo e atenção, e suas expectativas de atendimento ao cliente devem ser diariamente superadas.
Na busca do entendimento do marketing pessoal a professora de Comunicação Integrada de Marketing da FGV Doin (2010, p.2) diz através de estudos que fez sobre o marketing pessoal que:

imagem é uma apreciação de valor construída através de idéias, convicções e sensações resultantes da comunicação dos atributos do pretendente a criar o seu diferencial e a buscar a sua visibilidade. O marketing Pessoal pode ser definido como um conjunto de ações estratégicas, atitudes e comportamentos que conduzem a trajetórias pessoais e profissionais para um feliz sucesso por meio de qualidades e habilidades inatas ou adquiridas do individuo que, aperfeiçoadas, promoverão comportamentos favoráveis a realização dos seus próprios objetivos.

Para Doin o Marketing pessoal não é apenas um cabelo bem penteado, uma barba bem feita ou unhas bem cortadas, a autora nos passa a idéia de que um profissional precisa ter seu valor.
Ressaltando o marketing pessoal, Coelho (2010) tece considerações especiais no artigo "Marketing Pessoal ? Construindo sua Marca" no Portal Educação, o autor nos transmite em 6(seis) passos como elaborar a marca pessoal de um profissional, afirmando que:

Primeiro Passo: "A Embalagem". A embalagem é o principio de tudo. E você nunca terá uma segunda oportunidade de causar uma primeira boa impressão. Para tanto, você deverá contemplar os seguintes aspectos: aparência (banho tomado, cabelos e unhas aparadas e dentes escovados), trajes (para cada ambiente, uma vestimenta apropriada), acessórios (são permitidos desde que usados de forma regrada), etiqueta (adquirir um bom livro com regra de etiqueta social, haverá ocasião que serão apresentados a você tantos talheres e copos, que você ficará em dúvida por onde começar), postura (uma postura elegante ao assentar-se e ao caminhar demonstra altivez, autoconfiança e independência), vocabulário (nunca é tarde para aprender nosso idioma, ler muito).
Segundo Passo: "O Conteúdo". Trabalhar o conteúdo significa cuidar dos seguintes pontos: formação, currículo, atitude, autenticidade, resiliência (capacidade de superar adversidades), ética e positividade.
Terceiro Passo: "Visibilidade". É preciso comunicar e repercutir, para construir uma marca você precisa ser visto, nos seguintes mapas: logomarca, cartão de visita, web site, e-mail, artigos e eventos.
Quarto Passo: "A Ênfase". Uma marca para ser lembrado, um nome curto, associar-se a logomarca e facilita sua percepção para as pessoas.
Quinto Passo: "A Divulgação". Este é o momento de reforçar sua comunicação.
Sexto Passo: "A Diferenciação". Desenvolver estilo próprio, fazer as coisas de forma diferente, o mundo está comoditizado, a comunicação massificada, a diferenciação está nas pessoas, um brilho no olhar, maciez da voz e no calor do toque, aspectos que maquinas não são capazes de reproduzirem.

Coelho enfatiza com perfeição o marketing pessoal de um profissional, e o interessante de tudo isso é que se o profissional (garçom) está preparado intelectualmente com suas idéias organizadas. Se ele tem convicções daquilo que fala, sua imagem é seu cartão postal e o cliente se sente seguro para pedir qualquer opinião sobre o cardápio e qualquer informação sobre o local a qual está a passeio, criando automaticamente uma gestão de relacionamento com cliente, deixando-o mais a vontade para comentar suas apreciações em relação á comidas e á bebidas.


4 - Relacionamento com Clientes

Entre um atendimeto e outro, o cliente se sentidno seguro com o garçom acaba passando informaçoes (o que gosta de comer e beber) importantes, o garçom por sua vez capta com muita atenção cada detalhe formando um cuidadoso CRM (customer relationship management - Gestão de Relacionamento com Cliente) sobre o cliente.
A respeito desse assunto Kotler e Keller (2006, p.152) dizem que "há venda cruzada (cross-selling) e venda incremental (up-selling)". Partindo dessa premissa, pretendo passar o conhecimento dos dois tipos de vendas no treinamento dos garçons.

O CRM é um gerenciamento de informações de clientes, no comentário supracitado fala que o garçom deve captar com atenção as informações ali deixadas pelo cliente formando um cuidadoso CRM, informações que agrega valor ao atendimento do garçom. Exemplo: quando um cliente pede um café e diz tomá-lo puro, sem açúcar e sem adoçante, se ele é um cliente freqüente, nada mais natural que o garçom saiba que ao servir o café, deva levá-lo puro, sem condimentos adicionais. E se tratando de vendas casadas (cross-selling) quando o cliente lhe pedir um peixe com frutos do mar como prato principal, ofereça lhe uma salada de entrada como venda casada, e como venda incrementada (up-selling) ofereça um vinho frutado para acompanhar o prato principal. A salada venha ser de um valor monetário baixo apenas casa a venda (cross-selling) e o vinho venha ser de um valor monetário maior que o valor do prato principal que se torna uma venda incremental (up-selling).
Valendo-me ainda de Kotler e Armstrong (2003, p.475 - 477) os escritores afirmam que:
a chave para construção de relacionamentos duradouros é a criação de valor e satisfação superiores para o cliente. Clientes satisfeitos têm maior probabilidade de se tornar clientes fieis, e clientes fiéis tem maior probabilidade de dar a empresa uma participação maior de sua preferência.
Clientes muito mais satisfeitos produzem diversos benefícios para a empresa. Clientes satisfeitos são menos sensíveis a preços, falam bem da empresa e de seus produtos a outras pessoas, e permanecem fieis por um período mais longo.

O relacionamento com cliente é o segredo do sucesso de qualquer empesa, seja uma empresa familiar ou uma empresa multinacional.

5 - Treinamento - Escudo Contra Vacilos no Atendimento

Um funcionário quando entra em uma empresa, precisa passar por uma gama de treinamentos, desde o conhecimento da estrutura organizacional à atividades futuras a desempenhar. O garçom por exemplo, trás em sua bagagem não só conhecimentos de sua profissão, como também manias adquiridas em outras organizações, um dos motivos da integração e do treinamento com o profissional.
Na busca da importância do treinamento de profissionais, Chiavenato (2000, p.46) afirma que

O treinamento é um processo educacional por meio do qual as pessoas adquirem conhecimentos, habilidades e atitudes para o desempenho de seus cargos. É um processo educacional porque visa à formação e preparação das pessoas. E está voltado eminentemente para o desempenho do cargo, seja do cargo atual ou de um cargo futuro na empresa. O treinamento tem por conteúdo a transmissão de informações de conhecimentos necessários ao cargo, incluindo informações sobre o trabalho, sobre a empresa, sobre seus produtos e serviços, suas regras e regulamentos internos, sua estrutura organizacional, etc., utilizado também para mudanças de atitudes negativas ou inadequadas para atitudes positivas e favoráveis, também se destina a desenvolver certas habilidades e destrezas relacionadas ao cargo.

Entende-se que o treinamento não serve apenas para melhorar as habilidades do funcionário. Algumas empresas não consideram mais um luxo e acreditam que transmite ao profissional segurança e auto confiança.Vale ressaltar que após o treinamento ou revisão de valor o funcionário se sente mais valorizado, podendo ser mais participativo nas atividades em grupo. O ato de participar transforma o empregado desmotivado e sem satisfação para servir o cliente, em um profissional mais responsável e mais comprometido com a organização (CHIAVENATO,2007; BRANHAN,2002,p).
A participação do profissional na empresa cabe a gestão participativa que exige do administrador novas maneiras de trabalhar, principalmente porque há a missão de transformar empregados comuns em profssionais responsáveis, comprometidos e emponderados. Isso define como treinamento continuo entre administrador e subordinado.
Quando falamos em gestão participativa, estamos falando de empowerment. Valendo-me ainda de Chiavenato (2007, p.291) o auto diz que

O empowerment é o fortalecimento ou emponderamento das pessoas pelo trabalho em equipe.
O emponderamento de pessoas passa obrigatoriamente por cinco providência fundamentais: 1) Participação direta das pessoas nas decisões da equipe; 2) Atribuição de responsabilidade às pessoas pelo alcance de metas e resultados; 3) Liberdade para que as pessoas escolham métodos e processos de trabalho, façam seus programas de ação com a ajuda e o apoio do administrador; 4) Atividade grupal e solidária e trabalho em equipe. Equipe, equipe e mais equipe. Tudo deve ser feito em trabalho conjunto. A equipe deve ser coesa, integrada, orientada, recompensada e apoiada; 5) Avaliação do próprio desempenho da equipe. A auto-avaliação do desempenho pela própria equipe torna-se um importante meio de retroação e de melhoria constante.

O empowermente não dá poder aos fucionários, a ferramenta apenas libera o poder de que as pessoas tem dentro de si. Na figura representada abaixo explica as bases do empowermente e o que faz com as pessoas em relação a poder, motivação, liderança e desenvolvimento.

Contudo o treinamento resulta em produtividade, de acordo com Drucker (2006, p.232) para o trabalho ser produtivo, quatro operações são necessárias:

Em primeiro lugar, precisamos da analise. Precisamos saber quais as atividades específicas necessárias para o trabalho, sua sequência e suas exigências. Em segundo lugar as atividades devem ser agrupadas em um processo de produção. Em terceiro lugar, precisamos introduzir no processo o controle sobre o rumo, a qualidade, a quantidade, os padrões e exceções. Em quarto lugar, são necessários os instrumentos adequados.

Entendendo Drucker, o treinamento precisa deixar claro aos profissionais o que fazer e como fazer, ou seja, dar a eles (garçons) as ferramentas necessárias ás suas funções.
Todas as vezes que a empresa dedica um tempo a entender o funcionário e a compartilhar conhecimento para agregar valor ao profissional, a organização ganha um colaborador mais responsável e muito mais motivado.
Branhan (2002, p.46) diz que existem três bom motivos para investir no treinamento
(1) transmite a mensagem de que eles são valiosos o suficiente e merecem investimentos; (2) contribui diretamente para a criação de valor de longo prazo para o cliente; (3) as empresas geralmente retêm mais as pessoas que são treinadas por elas.

O treinamento mexe literalmente com o emocional do funcionário, consequentemente com sua motivação. Nos dias de hoje a motivação mexe com a estrutura de qualquer companhia, e por esse motivo é disputado com forças o profissional motivado, sabendo as empresas que esse tipo de profissional fará a organização crescer muito mais. Já dizia um palestrante que um funcionário motivado rende muito mais do que um funcionário inteligente e comportado. Então porque não unir os dois pilares, imagine um funcionário inteligente comportado motivado, resultado de um profissional perfeito.



6. - Motivação e Comportamento
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Para se entender o comportamento, primeiro temos que entender o que é a motivação, e porque mexe tanto com o comportamento do ser humano.

A - Motivação Humana

Motivação vem de motivo, e motivo é a força que leva a pessoa agir, dando origem a um determinado comportamento. Essa força pode ser estimulada por ambiente externo ( pesssoas= por exemplo: quando as pessoas prometem algo e não cumprem leva a pessoa prometida uma ação negativa, mas quando as pessoas promete algo e cumpre, leva a pessoa prometida uma ação positiva) ou por ambiente interno ( processos mentais do individuo). Quando a ação é estimulada pelo ambiente interno, a motivação está relacionada com a cognição do ser humano, isto é o conhecimento que as pessoas tem de si mesmas e do ambiente ao seu redor (CHIAVENATO,2007. p.296).
A motivação é representada por forças ativas impulsionadora: necessidades humanas.
Geralmente quando o individuo procura um trabalho ele almeja buscar aquilo que acredita que irá atender suas necessidades primarias, posteriormente são geradas pelas organizações motivações que o condiciona a procurar outras necessidades a serem atendidas, necessidades essas que o faz querer crescer dentro da empresa.
Explicando melhor o assunto, Bergamini (2006, p.72) comenta sobre os níveis das necessidades do individuo


1)Necessidades fisiológicas que diz respeito à sobrevivência do organismo; 2) Necessidades de segurança, que buscam encontrar um ambiente livre de ameaças; 3) Necessidades sociais voltadas á aceitação e amizade no grupo; 4) necessidade de estima direcionada á busca de uma auto estima positiva e 5) Necessidades de auto-realização principalmente orientada para desenvolvimento integral da potencialidade individual.

Chiavenato (2007, p.298) nos mostra na pirâmide de Maslow a hierarquia das necessidades, veja figura 2. E na figura 3. As necessidades humanas primárias e secundárias.


Entendendo Bergamini e Chiavenato nas citações das necessidades de Maslow, podemos observar que o ser humano é automaticamente movido ás necessidades. Sendo assim, a empresa poderia estar motivando e apresentando a seus profissionais a hierarquia da organização. Tentar mostrar-lhes que há possibilidades de crescimento, porém, precisa ser trabalhado com muito cuidado cada informação, para não transformar o funcionário pouco motivado em um profissional muito prepotente.

B-Comportamento Humano

O comportamento é causado por ações de seres humanos equivalente a sua motivação, muitas vezes diz muito de um profissional, principalmente quando o funcionário faz parte de um grupo. Chiavenato (2007, p.297-298) explica o comportamento humano em três suposições relacionadas relacionadas entre si.


1. O comportamento humano é causado. Existe uma causalidade do comportamento. Tanto a hereditariedade quanto o meio ambiente influem decisivamente sobre o comportamento das pessoas. O comportamento é causado por estimulos internos e externos.

2. O comportamento humano é motivado. Há uma finalidade em todo comportamento humano. O comportamento não é causal nem aleatório, mas orientado e dirigido para algum objetivo.

3. O comportamento humano é orientado para objetivos pessoais. Subjacentes a todo comportamento, existe sempre um impulso, desejo, necessidade, tendência, expressões que servem para designar os motivos de comportamento

Se as suposições forem corretas, o comporatmento humanao não será espontaneo, nem isento de finalidade: sempre haverá algum objetivo implícito ou explícito para orientar o comportamento humano.

Da forma que Chiavento expõe o comportamento humano, fica mais delicado para a empresa fazer o treinamento, como o comportamento é a ação da motivação humana, volta-se na questão do cuidado que a organização deve ter ao expor os degraus de crescimento e onde cada profissional pode chegar dentro da empresa. Por outro lado, é cativante saber que uma empresa pode moldar o comportamento de um profissional através de motivações.


REFRÊNCIAS

BERGAMINI, C. W. Motivação nas organizações. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

BRANHAM, L. Motivando pessoas que fazem a diferença. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

CHIAVENATO, I. Iniciação a administração de pessoal. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 2000.

CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

DRUCKER, P. F. Introdução a Administração. 1. ed. São Paulo, SP: Thomson Learning, 2006.

KOTLER, Philip; KELLER, Kevin L. Administração de marketing ? a bíblia do marketing. 12. ed. Sao Paulo, SP: Pearson ? Prentice Hall, 2006.

KOTLER, Philip.; ARMSTRONG, Gary. Príncipios de Marketing. 9. ed. São Paulo, SP: Pearson ? Prentice Hall, 2003.

PACHECO, A. O. Manual do Maitre d?Hotel. 4. ed. rev. atual. São Paulo, SP: SENAC, 2003.

VIEIRA, Elenara V.; CANDIDO, Índio. Garçom. 1.ed. Canoas: Ulbra, 1996.

COELHO, Tom. Marketing Pessoal ? Construindo sua Maca. São Paulo, 2010. Matéria sobre o marketing para o portal educação. Disponível em: acesso em 12 jun. 2010.

DOIN, Elenara. Marketing Pessoal. São Paulo, 2009. Disponível em: acesso em: 15 abr. 2010.

GARÇOM história de sua profissão. [São Paulo,.....]Brasil Profissões. Disponivel em:acesso em: 15 abr.2010

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GARÇON FRANÇA FESTAS E EVENTOS; (81)9677 7889,8561 0906, 9290 3890. CONTATOS COM ANTECEDÊNCIA: O CHÁParte - IO chá é um evento social, q...

GARÇON FRANÇA FESTAS E EVENTOS; (81)9677 7889,8561 0906, 9290 3890. CONTATOS COM ANTECEDÊNCIA: O CHÁ Parte - I O chá é um evento social, q...: O CHÁ Parte - I O chá é um evento social, que tem como características o seu horário e o consumo do chá e de bebidas não alcoólicas...




O CHÁ

Parte - I



O chá é um evento social, que tem como características o seu horário e o consumo do chá e de bebidas não alcoólicas, servidas junto com alimentos leves. O chá íntimo foi um hábito muito cultivado em sociedade, quando as mulheres não trabalhavam fora. Esta modalidade de recepção adquiriu, por isso, características mais apreciadas pelas senhoras. Das formas de recepção, é a que tem maior vínculo com a mulher.

Os coqueteis passaram a ser mais apreciados depois da entrada das mulheres no círculo dos negócios. Permitem que sejam servidas bebidas alcoólicas, mais ao gosto dos homens, e a mulher será uma presença distinta se acompanhada e bebe com moderação, ou limita-se ao consumo de coqueteis suaves ou não alcoólicos.
Poderiam ser distinguidos o chá íntimo, reunindo um pequeno número de amigos; o chá informal, para um número maior de convidados, com propósito apenas recreativo e de confraternização; e o chá formal, festivo, comemorativo ou em homenagem a uma mulher. Em qualquer dessas modalidades, o chá é tradicionalmente realizado a partir do meio da tarde, e termina ao por do sol, antes da hora em que será necessária a iluminação artificial. As duas primeiras horas do anoitecer, quando já é necessário acender as luzes, são as horas próprias para os Coquetéis, não mais para o Chá.
Locais e modos de servir.
O Chá íntimo pode ser servido na mesa da sala de jantar e também – utilizando-se o carrinho de chá e com a ajuda da empregada –, na sala de estar, na varanda da casa, em uma pérgula ou caramanchão no jardim. A própria anfitriã enche as chávenas e as passa aos convidados mais próximos dela, e estes as repassam às demais. A própria anfitriã lhes apresenta pequenas travessas com os salgadinhos para se servirem.
O chá informal e o formal são mais bem servidos em mesinhas, em um salão aberto e claro, ou em uma varanda, ou no gramado do jardim amplo, fora da visão dos transeuntes de uma rua pública. A razão é o chá ser um "suador", ainda mais eficaz que o café e o chocolate quentes. Por isso, é bastante favorável ao conforto dos participantes que seja servido em local bem ventilado. Em uma grande recepção também são armadas barracas geralmente brancas ou beges, para abrigar o bufê .
O Chá formal é um evento que requer ajuda profissional.
Para o chá informal com muitas pessoas, monta-se uma mesa larga que funciona como um bufê (Fig. 2) semelhante ao de uma recepção de casamento. Mesas menores, geralmente desmontáveis ou dobráveis, são dispostas para os convidados tomarem lugar. Diferente do coquetel, o chá não pode dispensar mesinhas, a menos que os convidados sejam poucos e estejam próximos do carrinho de chá ou de uma mesa de centro que tenha os comestíveis e as bebidas. Seria um malabarismo arriscado tentar equilibrar nas mãos a xícara e o pires de uma bebida quente, com o guardanapo, a colherinha e um sanduíche ou uma fatia de bolo na beira do pires.
O número de assentos em cada mesinha deve permitir que seus ocupantes fiquem à vontade, com espaço para os utensílios de que vão se servir. Os convidados ocupam as mesinhas e cada um se dirige ao bufê onde pega o prato com um guardanapo, seleciona e coloca no prato o que deseja comer, passa manteiga, patê ou mel previamente no que desejar, e serve-se da bebida que preferir.
Ao servir-se da bebida quente, o convidado coloca primeiro o quanto deseja do chá, de café ou de chocolate, depois completa com o leite, se for o caso. Observa-se, naturalmente, uma certa ordem de servir, para que ninguém faça seu caminho na contramão dos demais.
Quando o número de convidados é relativamente grande, cada pessoa, depois de se servir, traz para a mesinha em que estará sentada o pratinho com os comestíveis que escolheu e sua xícara cheia. Pode buscar a companhia que lhe aprouver, se não foram antes designados os lugares para cada convidado. Mesas menores, geralmente desmontáveis ou dobráveis, são dispostas para os convidados tomarem lugar. O número de assentos em cada mesinha deve permitir que fiquem à vontade, com espaço para os utensílios de que vão se servir.
O fato de que a promoção do chá foi originalmente da mulher se reflete até no servir: garçonetes uniformizadas são preferidas a garçons. Isto não quer dizer que o Chá seja uma recepção só para a mulher, porém é ela quem convida. Convida amigas, casais e homens individualmente, estes quando se trata de pessoa pública que deseje receber em seu círculo de amizade. Pela liberdade que tem uma convidada de comparecer a um Chá sem o seu marido, este pode enviar suas desculpas e agradecer o convite se não deseja participar. Devido a suas peculiaridades, um Chá não se presta para recepção de casamento, exceto se há restrição ao uso de bebida alcoólica da parte dos anfitriões e convidados, e são descartada
Guarnição da Mesa do bufê.
Enquanto o carrinho de chá (Fig. 2)é a base para o chá íntimo, para os chás formais e informais a base é o bufê. A mesa utilizada para este fim deve ser coberta por uma toalha ampla, de modo a pender em cada borda porém mantendo-se as pontas a no mínimo uns 20 cm do chão. A toalha da mesa de chá é uma peça mais delicada que as toalhas para jantar. Nas recepções luxuosas é preferido o linho branco bordado e com rendas. Nos chás íntimos servidos em mesa, a toalha pode ser de cor, lisa ou em xadrez de estilo inglês. Não se dá nó nas pontas da toalha, em cada canto da mesa.
Existe grande variedade de jogos de porcelana para chá e café, e de bandejas. Os jogos são em porcelana fina e a baixela tradicionalmente em prata, que deve ser bem polida. No chá íntimo, o serviço pode ser em outros materiais, mas o design e as cores das peças precisam ser de bom gosto.


As bandejas do chá e do café devem brilhar e não são cobertas por toalhinhas nem guardanapo. O bule de chá (Fig. 1), as jarras de refrescos, os copos; tudo deve ser trazido e mantido na bandeja sobre a mesa do bufê, e não em um carrinho de chá (Este é para o chá íntimo). Somente os pratos e talheres são colocados sobre a toalha. Uma bandeja de luxo é de prata maciça, mas pode ser utilizado qualquer tipo, mesmo uma bandeja esmaltada de agradável aspecto estético.
As vasilhas contendo as bebidas quentes seriam preferencialmente aquelas equipadas com um pequeno fogareiro, para manter a temperatura ideal das bebidas.
O que contem a bandeja de chá:
Se o chá não foi previamente coado na cozinha, é necessário um coador e um recipiente para colocar as folhas de chá.
Um bule com a infusão do chá.
Também um bule de água deve ser mantida bem quente, para os que gostam de diluir o chá ou o café.
Uma tigela de torrões de açúcar, com pinças, ou um açucareiro com colher (deve haver também um substituto do açúcar, de baixa caloria).
Um pequeno pires com fatias de limão e um garfo pequeno.
O que contem a bandeja do café::

Na extremidade da mesa oposta à bandeja de chá, fica a bandeja de café. Contem:
Uma cafeteira com o café quente.
Uma leiteira com chocolate quente
Um leiteira com leite quente.
Tijelinha de torrões de açúcar ou açucareiro



Fora das bandejas.


Fig. 3

Ficam diretamente sobre a toalha do bufê as chávenas para o chá, as xícaras para o café, os pires e as colherinhas de chá e de café, os pratinhos de sobremesa; colheres, garfos e faquinhas, além das bandejas com os comestíveis. Os guardanapos dobrados, geralmente brancos, são colocados em pequenas pilhas, ou um guardanapo inserido sobre cada prato da coluna de pratos de sobremesa, até uma altura que não comprometa o equilíbrio da pilha. Além desses itens, são deixadas sobre o bufê as bandejas de chá e café (com seu conteúdo já referido) e próximas delas as jarras de suco e os copos; circundando o arranjo de flores, as travessas com diferentes comestíveis (biscoitos, petit fours, sanduíches, etc), mais os depósitos de manteiga e geléia, e pratinhos com rodelas de limão.
A chávena para o chá, 3 na Fig. 3, difere da xícara: é mais rasa e mais larga, o que significa mais espaço para o infusor ou para o saquinho de chá, ou para o coador. As xícaras para café e chocolate, 1, têm lado vertical. Xícaras mistas, para chá e café, 4, têm o lado com uma inclinação mediana, e boca mais fechada que a chávena. A menor é a demi-tasse ou xícara de cafezinho, 2. No lado direito a figura mostra o pires com a reentrância circular que acomoda o fundo da xícara, e que existe para todos os modelos como segurança contra deslizamento.
O bule com a infusão do chá – e outro com água para os que gostam de diluir o chá ou o café – devem ser mantidos bem quentes, e por isso serão preferencialmente do tipo equipado com um pequeno fogareiro, para manter a temperatura das bebidas. Se o chá não foi previamente coado na cozinha, é necessário um coador – existe uma grande variedade de modelos – e um recipiente para colocar as folhas do chá coado.
A Fig. 4 mostra a disposição, no bufê, da decoração (1) da bandeja do chá – com o bule de chá, leiteira, açucareiro e saquinhos de chá (2); da bandeja do café – com cafeteira, leiteira e açucareiro (3); das cestas de pães de forma (4); travessas de comestíveis (sanduíches, pastéis, canapés, etc.) (5); jarras de refrescos (6); manteigueiras (7); chávenas de chá (8); xícaras de café (9); copos para refrescos (10); pratinhos (11); pegadores e guardanapos (12); e talheres (13).


Comestíveis.
Usualmente os comestíveis são bolos, o tradicional pãozinho miúdo francês, com manteiga; queijo cremoso biscoitos creme-cracker, biscoitos de aveia e mel, torradas com marmelada, geléia de laranja; sanduíches variados de patê de foie gras, de requeijão ou de maionese, canapés de caviar. O sanduíche multicor feito com pão de forma laminado com camadas de recheio em cores variadas, além de ser muito saboroso, também enfeita o bufê.
Sanduíches nunca têm a casca do pão de forma, nem são servidos como fatias inteiras, mas cortados em “x”. Também não podem ter excesso de manteiga ou de maionese. Passa-se a manteiga nas fatias e coloca-se o recheio. Em seguida é cortada a casca nos quadro lados das fatias, e estas, por sua vez, cortadas em quatro pequenas porções.
Modos de fazer.
Chá em saquinhos, assim como o pequeno infusor esférico de metal, somente são práticos para o chá íntimo e o informal com um número pequeno de convidados.
Quatro colheres de sobremesa de folhas trituradas de chá mate (meia de colher de sobremesa para cada chávena a ser servida), deixadas em infusão abafada em um litro de água quente (logo após a fervura) por cinco minutos, dão um bom chá. Ao cabo desse tempo mexe-se o líquido, e a infusão pode ser coada, e passada para o bule de servir. Se a água derramada sobre as folhas não estiver fervendo, é provável que a bebida fique fria e sem sabor. A infusão pode ser feita na própria chaleira em que está a água fervida.
A quantidade de folhas moídas por litro deve ser mantida todas as vezes que novas quantidades forem preparadas. O bule deve ser previamente aquecido com um banho interno de água quente da torneira ou da chaleira.
Preparar o chá fora da cozinha, sobre a mesa do bufê exige várias providências extras, alguns utensílios a mais e muito cuidado. Seria necessário manter uma chaleira de água fervente no bufê, sobre um fogareiro a álcool, coisa que faz pensar em acidentes. Também a densidade do chá irá variar, tornando-se mais forte se as folhas permanecem em infusão no bule. A certa altura será necessário adicionar um pouco de água quente à infusão, para diluí-la e trazê-la novamente ao ponto.
O procedimento mais prático é levar para o bufê o chá já pronto e coado no bule, o que dispensará o complicado manuseio de infusores, coadores e restos de folhas e de saquinhos usados.
Enquanto o chá é preparado na cozinha, o bule, as chávenas e pires podem ser aquecidos na água da torneira de água quente, enxutos e colocados aquecidos na mesa, para que o chá servido fique quente por mais tempo.
Modo de fazer o café.
O café, devido ao seu efeito fortemente estimulante, não é bebida que combine com o chá, e está presente na recepção para aqueles que não conseguem dispensá-lo. Veja na. Se desejar página O Café como prepará-lo e servi-lo.
Ajuda à anfitriã
Ao se decidir a promover um chá informal com grande número de convidados, a anfitriã deveria selecionar duas amigas que tivessem maneiras gentis, e boa vontade para colaborar, para que a ajudem a cuidar dos convidados e servi-los junto ao bufê, caso não tenha empregados. o chá será servido pela amiga. Ela enche ¾ da chávena e pergunta quantos torrões ou colherinhas de açúcar a convidada deseja, e em seguida se quer adicionar leite ou quantas rodelas de limão. Deve lembrar à pessoa que essas duas coisas não combinam, limão e leite, pois a acidez do primeiro transformara o segundo em coalhada estragando inteiramente o chá. Se a convidada repete o chá, a rodela já servida é tirada da chávena e depositada no pratinho, tigela ou vasilha de descarte, e nova rodela adicionada ao chá em sua chávena. A auxiliar não deve permanecer mais que meia hora junto ao bufê. Após esse prazo, algum convidado que ainda deseje se servir, poderá fazê-lo sem seu auxílio, mas o que este não deve fazer é ir até à copa ou cozinha buscar o que deseja, ou procurar servir-se na mesa de apoio para o serviço na copa.
Mocinhas e rapazinhos da família também poderão ajudar passando as bandejas de comestíveis, junto às mesinhas. Isto dá um toque especial de graça ao encontro. Mas as meninas e os rapazinhos que ajudam, não devem parecer estar a executar uma tarefa além de suas forças. Se há muitos convidados, ou as bandejas são grandes demais, então será melhor que tenha adultos para servir.
Em caso de um chá formal, deve ter empregadas uniformizadas para servir.
Receber
A anfitriã não pode estar excessivamente envolvida na tarefa de servir os convidados e, em um chá formal, sequer poderá fazê-lo. Seu papel durante o evento deve ser o de procurar a cada convidado e estimulá-lo a se servir e ficar à vontade, conversar com suas amigas, receber, fazer as apresentações principalmente a da convidada de honra, se houver uma.
Circula pela sala e procura dizer uma palavra a cada convidado, certificando-se de que todos estão sendo bem servidos. No início, deve circular mais próxima à entrada para que aqueles que chegam possam cumprimentá-la em primeiro lugar, como é devido, sem precisarem atravessar o salão em meio a conhecidos que não devem saudar sem antes cumprimentar a anfitriã. Há certas deferências que precisam ser observadas. Quando há uma convidada de honra, esta deve permanecer ao lado da anfitriã junto à entrada da sala, a fim de que ela possa logo apresentá-la a todos os convidados que chegam.


Rubem Queiroz Cobra
Início em 00/00/2001
Parte I - Parte II
Direitos reservados. Para citar este texto: Cobra, Rubem Q. - O Chá. Site www.cobra.pages.nom.br, INTERNET, Brasília, 2001
("www.geocities.com/cobra_pages" é "Mirror Site" de www.cobra.pages.nom.br).



O CHÁ

Parte II

Página escrita por
Rubem Queiroz Cobra
(Site original: www.cobra.pages.nom.br)

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Convites
A quem e como convidar, ou como responder e atender a um convite para um evento social, constituem questões para um capítulo próprio em Boas Maneiras e Etiqueta. Não vou abordar o assunto aqui senão de modo breve.


Convite

Venham tomar chá em nosso jardim

Glória e Pedro são convidados a virem tomar chá em nossa casa

quinta feira, 21 de setembro de 2001 às 15 horas.

Gabriela

Rua das Ninfas, 70
São Pedro da Barra, VA

RSVP até 15 de setembro
Fone 43XX-0001




Quadro 1

O quadro acima mostra um modelo simples de convite para um chá formal. Ele pode ser escrito a mão em um cartão desenhado a cores, como na Fig. 3, abaixo.
Para eventos informais, um convite pode ser feito via e-mail. Mas não é um meio seguro, uma vez que um programa anti-spam pode reter a mensagem e o convite se perderá. O convite pessoal por telefone é mais apropriado. No caso de um chá formal, deve ser convite escrito enviado pelo correio.
Os quadros 3 e 4 são exemplos de convite para Chá formal.

Junte-se a nós para uma chávena de chá
em honra de ..........................
pelo segundo aniversário da sua gestão à frente da
Fundação de Apoio às Mães Carentes.

Sábado, 22 de setembro de 2001

às 15 horas

Rua .........., n. .....

Villa.........., São Paulo

RSVP até 15 de setembro
Fone 43XX-0001


Quadro 2

Um convite nunca é feito de modo mal definido, impreciso, ou em termos muito gerais. A anfitriã convida apenas amigas e amigos seus, e o Chá não é um evento para incluir convidados com o mesmo critério com que incluiria, por exemplo – para um jantar ou coquetel –, amigos que ela tenha em comum com o marido. O papel da anfitriã é mais importante que o do anfitrião, seu marido, cuja ausência inclusive, não se tratando de um chá formal em homenagem a alguém, será perfeitamente desculpável. Para um chá não se convida, evidentemente, pessoas que irão sentir falta da bebida alcoólica; o certo é preparar para elas um coquetel, um outro dia qualquer.

CONVITE

Alfonso e Marta

estão convidados para um Chá oferecido por Claudia Cardine

Terça feira, cinco de junho de dois mil e oito às 15 horas em sua casa à rua Monte Messina n. 20.

Traje: De sua preferência.



R.S.V.P. até 1 de junho.
Fone 123-1234


Quadro 3
No caso de um Chá íntimo para reunir amigos, o modo de convidar é o próprio para eventos íntimos, ou seja, o telefone. Na verdade, a anfitriã não precisa juntar todos os amigos e amigas em uma só oportunidade. Pode sugerir aos pais que compareçam sem os filhos e prometer um convite para um lanche futuro, quando reunirá jovens e crianças.


Fig. 4
O chá formal em geral é dado em homenagem a uma mulher e requer convite escrito, na mesma forma, embora não nos mesmos termos, que para uma festa ou jantar de cerimônia. Exemplo simples são os Q.2 e Q.3.
Espaço, Música e Decoração
O espaço para os convidados deve ser proporcional. A impressão de sucesso vem de uma relação ideal espaço-ocupação. Espaço muito amplo dá a impressão de que muitos convidados deixaram de comparecer, mesmo que todos estejam lá –, e o gasto com a decoração cresce. Se o espaço é grande para o número de convidados, a decoração abundante com flores e plantas contribuirá para melhorar a impressão de uma relação adequada. Ambiente pequeno e com muita gente passa a impressão de despreparo e má organização.
A música é preferencialmente só instrumental, com ritmo ou clássica, escolhida para alegrar e descontrair, sem propósito de dança, principalmente se a recepção acontece em uma varanda, terraço ou jardim. O sistema de som ou o conjunto musical ficam onde possam ser ouvidos por todos, em um canto do salão ou na varanda.
A decoração do local deve ser simples, a fim de criar um ambiente acolhedor e alegre, primaveril, e isto pode ser conseguido com folhagens em vasos suspensos na varanda, ou um ou dois vasos no chão, junto ao bufê, e um pequeno arranjo sobre a mesa do bufê.
Os enfeites das mesas devem ser reduzidos a dimensões convenientes em altura e volume para não impedir o vis-à-vis das pessoas e para dar lugar aos apetrechos como xícaras, pires e pratos de chá.
Em um salão, vasos de plantas, um em cada lado do bufê, e um arranjo floral sobre este, e flores sobre as mesinhas dos convidados, sempre predominando cores claras e em harmonia com o conjunto, fazem uma decoração simples e de grande efeito.
Normalmente, a luz artificial só é usada no salão do Chá se o dia escurece mais cedo, como no meio do inverno, ou se o dia se tornou chuvoso e escuro. No entanto, podem ser acesas como elementos decorativos
Boas-maneiras e Etiqueta.
Horário. A pontualidade é uma questão mais séria, no caso do chá, porque é um evento que tem hora de começar e terminar, e é realizado na faixa estreita de tempo entre as três e as seis da tarde. O convidado não precisa chegar em cima da hora marcada, mas não deve protelar seu comparecimento por mais de 15 minutos.
Lugar marcado. Em qualquer situação em que o anfitrião tenha determinado qual assento um convidado deve ocupar (em um jantar no restaurante, em uma recepção ainda que seja informal), este não faz alterações. Não arrasta sua cadeira para participar de conversa com convidados da mesa próxima, nem tenta organizar grupos de amigos por sua conta. Lugar marcado é para ser respeitado esta é a ocasião para provar sua capacidade de confraternizar, tratando com simpatia e atenção os seus companheiros de mesa. Cada convidado dá-se a conhecer e procura descobrir interesses comuns com todos os demais convivas em sua mesa.
Uso da colherzinha. A etiqueta do chá tem alguns detalhes a respeito do uso da colher que é observado também quanto ao café: para mexer o líquido e dissolver o açúcar, ou qualquer outro aditivo (creme de leite, chocolate em pó, licor, etc.) o movimento da colher é feito segundo o diâmetro da chávena ou da xícara, a partir da posição do conviva, e não em círculos. Não se deixa nem por um instante a colher dentro da chávena ou xícara, nem se prova a mistura com ela. É deixada por trás da chávena, não à frente.
Despedidas. Ao final, despede-se primeiro da anfitriã, agradecendo-lhe o convite, e depois, do convidado de honra. Feitas estas despedidas obrigatórias, não se percorre o salão ou o jardim despedindo-se de todos. Ao contrário, deixa-se o recinto o mais discretamente possível. A permanência em chás é breve, pois os anfitriões e os convidados podem ter outros compromissos logo no início da noite, como um coquetel ou um jantar. Em média, o tempo de permanência dos convidados gira em torno de uma hora a uma hora e meia, a partir do momento em que o chá é servido.
Vestuário e maquiagem. Usam-se roupas mais claras, em modelos e cores próprios para a tarde, menos formais que as que usariam em um coquetel ou jantar. Em época mais fria, o tailleur ou o conjunto de duas peças. Um chapéu pequenino é um acessório muito próprio para a ocasião. Maquiagem leve, poucas jóias, resumidas a um pequeno clipe de brilhantes ou de pedras semipreciosas.
Luvas. Hoje de uso mais restrito (não totalmente abolido) as luvas são retiradas tanto da mão que cumprimenta quanto de ambas as mãos, quando à mesa. Sua finalidade é historicamente proteger as mãos das intempéries e outras possíveis formas de agressão. Para o Chá são do tamanho curto, e devem ser retiradas logo à entrada do ambiente e serão guardadas pela anfitriã ou por uma sua auxiliar, junto com a bolsa e eventualmente, com outros acessórios da convidada.
Traje-temático. O chá pode ser uma recepção divertida, sem perder sua formalidade. Além de dança, pode ter também representações e brincadeiras, em torno de uma temática escolhida, que poderá exigir que os convidados se apresentem vestidos de acordo, ou que usem determinado acessório como símbolo, p. ex. um tipo de chapéu, ou uma cor determinada, etc. O convite deve indicar o tema ao convidado e este poderá pedir uma orientação complementar por telefone.
Chá-de-panelas. O encontro informal e divertido promovido por amigas da noiva e realizado quando esta prepara seu enxoval, nas proximidades da data do seu casamento. A noiva é presenteada com utensílios domésticos e artigos de uso pessoal. V.p.,f. a página Chá de panelas.
Boas-maneiras à mesa. Na página Boas-maneiras à mesa encontram-se várias recomendações de Boas-maneiras e Etiqueta que se aplicam ao Chá.
Rubem Queiroz Cobra
Início em 00/00/2001
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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013




A RECEPÇÃO DO CASAMENTO

Página escrita por
Rubem Queiroz Cobra
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Casamento religioso

Jantares de homenagem

Recepção de casamento

)


Por tradição, uma recepção é oferecida pelos pais da noiva aos convidados, logo após a cerimônia religiosa ou civil do casamento. Isto vincula a hora do casamento à hora em que se pretende realizar a recepção. Quando se deseja oferecer um jantar é melhor que o casamento seja à noite; quando se pretende oferecer um almoço aos convidados, que o casamento seja ao final da manhã., e quando se pretende oferecer um chá ou coquetel, que seja entre o meio e o final da tarde. Do ponto de vista do brilho da festa, o horário noturno é mais favorável; do ponto de vista prático os horários da manhã e da tarde podem conciliar melhor o embarque para a Lua de mel, e do ponto de vista econômico o horário da tarde permite recepções menos caras.
Um coquetel oferece a possibilidade de convite a um maior número de pessoas porque é mais fácil de servir, e pelo mesmo custo de um jantar pode incluir um número dobrado de convidados. Por esta razão pode ser preferido quando não se deseja gastar demasiado com a recepção, mesmo que o casamento seja no início da noite. O coquetel no salão da Igreja, consistindo do tradicional bolo com champagne, pode ser ainda mais conveniente. O jantar é o mais oneroso, tanto para os anfitriões quanto para os convidados, porque as despesas com a recepção ficam maiores e os trajes de noite são mais formais e caros.
As recepções mais dispendiosas são oferecidas, em geral, somente a um grupo seleto de convidados, e por isso muitos amigos do noivo e da noiva, colegas de trabalho, pessoas conhecidas que lhes têm estima, etc., poderão receber apenas o convite geral para a cerimônia religiosa, sem o convite para a recepção. Este dirá: "os noivos receberão os cumprimentos na Igreja". Quando for o caso, o convite para a recepção, impresso à parte, será enviado no mesmo envelope, e indicará o local onde terá lugar após a cerimônia civil ou religiosa. As pessoas menos próximas entenderão o motivo de não serem contempladas, mas a limitação é por natureza difícil e deixar alguém fora da lista poderá nunca satisfazer aos noivos ou a seus pais. Como os presentes são enviados aos noivos com antecedência, a relação dos que presentearam o casal poderá ser uma importante ajuda para a escolha, embora não deva ser absolutamente "um critério". A antigüidade do relacionamento, o número de pessoas da família dos noivos nele envolvidas também são outros tantos elementos que podem ajudar na decisão de quem convidar.
A recepção não é um simples chá, coquetel, almoço ou jantar, mas uma cerimônia integrada em uma celebração e esta vinculação se manifesta na própria presença dos noivos, nos brindes, na decoração, música, etc. Ainda que realizada de maneira muito simples, espelhada em folclore regional, a céu aberto e com muita dança e alegria, se o espírito da festa for respeitado, todos terão dela apenas recordações agradáveis e felizes.
Nas cidades, onde os anfitriões poderão dispor de mais recursos, as opções são maiores. Mas hoje, com o progresso instalado no campo através de estradas, eletrificação e difusão do comércio, praticamente em qualquer pequena vila ou fazemda pode-se ter uma bela festa no interior.
Chá. O chá pode ser uma alternativa ao coquetel para as pessoas que não desejam beber ou oferecer álcool em suas bodas, e também não oferecerão almoço ou jantar como recepção. Em um chá não são servidas bebidas alcoólicas, o que levanta um problema quanto ao brinde, tradicionalmente feito com o champagne. O casamento deve realizar-se de modo que a recepção se inicie entre as 16:30 e as 17 horas. Havendo o casamento religioso é conveniente que seja um ritual mais breve, sem a missa (no caso da Igreja Católica.). O bolo do casamento com certeza deve ser cortado no início, e servido para acompanhamento do chá. Apesar de não representar uma recepção dispendiosa, o chá completo está longe de ser uma coisa simples: requer muito cuidado com a montagem do ambiente, os utensílios indispensáveis, o comportamento das pessoas, etc., a fim de se manter como um evento à altura da celebração.
Coquetel O Coquetel festivo e fica bem entre as 18 e 20 horas mas pode começar um pouco mais cedo, quando se deseja incluir dança no programa.. É talvez a forma mais prática de dar uma recepção, inclusive porque pode começar enquanto os noivos e seus pais ainda estão à entrada do recinto, na fila de cumprimentos. Os comestíveis no coquetel serão tão finos e variados quanto for possível. Bandejas mais caras como camarão grande, caviar, e outras iguarias finas, acompanhadas de um bom uísque evidentemente farão que o coquetel seja lembrado por mais tempo, mas também ficará muito bem apenas com pãezinhos, patês e torradas, empadinhas, um bom vinho nacional, refrigerantes, e água mineral. Após o serviço de bebidas e salgadinhos, - e de um prato quente, se houver -, são servidos os doces. Os noivos cortam o bolo e serve-se o champanhe. Depois que a noiva joga o buquê, a festa pode ser dada por terminada.
Almoço ou jantar. Refeições servidas com os convidados sentados, implicam mais despesa principalmente por requererem dependências mais amplas de apoio ao serviço e maior número de garçons. Porém, servidos em bufê ou à francesa (sentado), o almoço ou o jantar devem aproximar-se de uma refeição completa No salão estarão dispostas as mesas para os convidados, convenientemente revestidas e ornamentadas, com a louça, os cristais e a prata do serviço, e em geral um pequeno vaso de flores, além de um balde de gelo para o vinho branco. Haverá também uma mesinha isolada para o bolo e a mesa de lembranças. Nestas últimas estarão os pacotinhos com presentes alusivos às bodas, com um cartãozinho de agradecimento ao convidado pela sua presença.
Os pais da noiva recebem os convidados e estes buscam as mesas que lhes foram designadas, ou escolhem onde sentar respeitando a mesa destinada aos noivos e seus pais. É logo servido um coquetel com salgadinhos finos, uísque e vinhos aperitivos, que transcorre enquanto os anfitriões transitam pelas mesas cumprimentando seus convidados, se já não o fizeram postados à entrada do salão. Quando os noivos chegam, são recebidos com palmas, e se dirigem para a mesa que lhes está reservada.



No caso do almoço ou jantar servido no bufê,. além das mesas para os convidados, estão dispostos no salão uma mesa longa para o bufê, geralmente com rica ornamentação, na qual estarão dispostas as travessas e réchauds (rechôs) com os alimentos. A louça, os talheres, os guardanapos poderão estar em um extremo do bufê, mas contribui muito para um melhor efeito de conjunto que estejam já distribuídos nas mesas dos convidados. Em caso de um número maior de convidados, podem ser dispostos dois bufês iguais, o que evitará duas coisas: que as bandejas de alimentos tenham que ser constantemente substituídas e que se forme uma única e longa fila de comensais (exemplo de menu de almoço com bufê).
Além do bufê, e das mesas menores das lembrancinhas e do bolo, haverá uma mesa de doces e outra de licores e café.
As mulheres usam longos com brilho e jóias mais ricas à noite. Em um almoço, usam roupas sem reflexos, chapéu e jóias mais discretas. Os homens roupa escura de qualidade, no almoço ou no jantar, e nas recepções de maior requinte, traje a rigor.
A refeição tem início quando os noivos se dirigem ao bufê, onde terão seus pratos feitos, de acordo com sua escolha, por dois garçons, um que acompanha o noivo, outro que acompanha a noiva, e esta vem em primeiro lugar. É uma praxe que, após feitos os dois pratos, posem para uma foto o garçom da noiva, postado à sua direita, e o garçom do noivo, postado à sua esquerda, ambos com o prato na palma da mão esquerda.
Após os noivos, servem-se os pais da noiva e em seguida os pais do noivo, seguidos pela fila dos convidados.
Ao final da refeição, há o corte do bolo e os noivos brindam entre si e com seus pais. Seguem-se discursos e brindes.
Um conjunto contratado e que se apresente vestido convenientemente para o evento, toca música de fundo durante toda a recepção, e após a sobremesa e os brindes, animam a dança. Os primeiros a dançar são os noivos. Depois entram na pista os pais da noiva e do noivo. Os casais, após algumas poucas voltas pelo salão, trocam de par. A noiva dança com seu pai e o noivo com sua mãe, depois a noiva com o seu sogro e o noivo com sua sogra, enquanto o pai da noiva dança com a mãe do noivo e a mãe noiva com o pai do noivo.
É feito um intervalo que é um momento de suspense: a noiva joga o seu buquê para o grupo de moças às suas costas e uma delas conseguirá pegá-lo. Nem sempre a noiva consegue jogá-lo precisamente para aquela que deseja que o pegue, apesar do estudo dissimulado que faz para o arremesso da coisa, e quase sempre a disputa leva a alguns encontrões, que, se as jovens não se refrearem convenientemente, poderão resultar em queda embaraçosa no salão.
Após o lançamento do buquê a festa está encerrada: os noivos se retiram para embarcar para a Lua de mel, ou para passar a noite de núpcias em um hotel ou em sua nova moradia. Ao deixar a recepção, cada convidado toma uma das lembrancinhas (Podem ser desde saquinhos com amêndoas com cobertura, bombons, etc., envoltos em um tule, até pequenas jóias, com um pequeno cartão no qual os anfitriões agradecem a presença dos convidados) que estão na mesinha decorada próxima da saída.Os pais da noiva somente se retiram após o último convidado e, ajudados por seus familiares, cuidam de todas as providências que se tornarem necessárias com respeito aos utensílios, estoques restantes de comida e bebida, limpeza, pagamentos, e o que mais tenha que ser cuidado de imediato para fechamento do salão, se não estiver tudo a cargo de uma firma contratada.
Rubem Queiroz Cobra

Lançada em 02/10/2003
Direitos reservados.
Para citar este texto: Cobra, Rubem Q. - A recepção do casamento. Site www.cobra.pages.nom.br, INTERNET, Brasília, 2003.
("www.geocities.com/cobra_pages" é "Mirror Site" de www.cobra.pages.nom.br)

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