segunda-feira, 16 de setembro de 2013





OS 3 SEGREDOS PARA ARMAZENAR VINHOS





Você tem um vinho especial que quer abrir num dia de comemoração, mas não tem adega para guardar? Ou você quer que um vinho se melhore na guarda e não sabe como? Veja os 3 segredos simples para aprender a armazenar vinhos.

1- Cuidado com a posição
Acho que você já deve ter ouvido (ou visto) que vinhos devem ser guardados na horizontal. Mas, por quê? Acredite, não é porque fica bonito e diferente. O motivo nem é o vinho, e sim a rolha: mantendo a garrafa deitada, o vinho estará sempre em contato com a rolha, que permanecerá úmida e dilatada. Isso impede que ela diminua de tamanho e o ar entre na garrafa. O entrar do ar, ainda que em pouca quantidade, oxida e estraga o vinho.





2- Temperatura e local
A temperatura que o vinho ficará implica imediatamente no local. Você pode guardar seu vinho numa adega, armário ou numa caixa: o mais importante é que não tenha luz. Tanto a luz solar quanto a luz ambiente atravessam a garrafa e podem alterar o vinho, mesmo dentro de adegas.

Cada vinho tem uma temperatura ideal para ficar. Resumindo, podemos dizer que tintos devem ficar a uns 13 - 17 graus, enquanto brancos pedem temperaturas em torno de 12 - 14 graus.


Mas o problema, na verdade, é a mudança de temperatura. Uma temperatura que fica mudando é pior do que uma temperatura errada que fica constante. Então, tente deixar os vinhos em locais frescos e que não haja variação. Se tiver uma adega, prefira as climatizadas (saiba mais sobre elas na matéria “Na temperatura certa”).

E se você tem uma adega só, para guardar tinto e branco juntos, prefira deixar na temperatura do tinto. Ela é mais perto da temperatura ambiente, então o branco mudará de temperatura apenas uma vez: antes de ser servido, quando for resfriado.


3- Período
Daí você decide que, se é tão fácil assim guardar vinhos, vai guardar um por 15 anos! Então, daqui a 15 anos, você abre a garrafa... e resolve que quer me matar.

Para isso não acontecer, já aviso: cada vinho tem um período certo para ficar envelhecendo. Não adianta pegar um vinho que fica perfeito com três anos, e tentar beber com sete. Ele estará oxidado e horrível. Assim como seria desperdício pegar um vinho que fica bom em sete, e beber em três. Respeite o tempo de cada um.


Agora que você viu as dicas, veja esse vídeo com a nossa Sommelière Principal, Jô Barros, e aprenda a armazenar vinhos do dia-a-dia, sem estresse.


http://www.sonoma.com.br/seja-um-craque-itens/item/400-os-3-segredos-para-armazenar-vinhos
CERVEJA







ENTENDA DE CERVEJA!
Com certeza você já se deparou com uma série de cervejas diferentes e nomes estranhos, e uma boa parte sempre acreditou que existia somente a cerveja “clara” e a “escura”. Sabia que existem muitos e muitos tipos e classificações de cerveja? Qual será a que agrada mais ao seu paladar? Vamos tentar descobrir juntos!

Inicialmente, podemos dividir as cervejas em três grandes estilos, cada um com características diferentes: lagers, ales e lambics. Além disso, cada categoria possui sub-tipos que respeitam (de maneira geral) as mesmas “regras”.


Lagers

São as cervejas mais consumidas do mundo (no Brasil, a maioria esmagadora). São cervejas de baixa fermentação, maturadas em temperatura baixa por longos períodos (“lager” quer dizer “armazenar” em alemão), todas com graduação alcoólica em torno de 4% a 5%.

Pale lagers
American lager: leves e feitas para matar a sede, são as mais populares nos Estados Unidos. A maioria das vendidas no Brasil (dos comerciais de mulheres em biquínis) é deste estilo (e não pilsen, como afirmam os rótulos).

Pilsner (pilsen): inventada na cidade de Pilsen (na República Tcheca), apresentam lúpulo acentuado no aroma e no sabor (por isso, tendem a ser mais amargas).

Lite: mais leves ainda, são muitas vezes conhecidas como cervejas “light”.

Premium: recebem mais lúpulo e mais malte do que as lagers tradicionais. Também devemos ter cuidado com algumas intituladas “premium” que só buscam se destacar nas prateleiras, mas não são mesmo deste estilo.


Dark Lagers
Schwarzbier: estamos falando da famosa cerveja preta, suave, com aromas que remetem ao café e ao chocolate em pó (mas não doces).

Malzbier: cerveja escura doce, com graduação alcoólica bem baixa (de 3% a 5%). Em sua região original (Alemanha), originalmente possuía teor alcoólico abaixo de 1%, e por isso chega a ser classificada até mesmo como bebida energética.

Bock

Geral: avermelhadas ou de cor marrom, apresentam um complexo sabor maltado, com graduação mais alta, chegando a até 14%. Só por curiosidade, em alemão “block” significa “cabrito”.



Ales

Com fermentação em temperaturas mais altas, são mais encorpadas, com sabores muito complexos.

Pale ales (claras)
English pale ale: refrescantes e amargas, muitas vezes são chamadas de bitter.

Belgian pale ale: ales claras produzidas na Bélgica. Quando mais douradas e encorpadas, são chamadas de blond ale ou Golden ale.

India pale ale (IPA): são carregadas em lúpulo, por isso mais amargas. A ideia originalmente era aumentar o tempo de validade da cerveja durante as viagens inglesas pelas Índias.

Red ales ou irish reds
Geral: são avermelhadas devido ao seu malte (e consequentemente sabor) tostado.


Saison
Geral: produzidas na Bélgica, são consideradas um portal entre as cervejas e os vinhos tintos, com sabores bem similares.

Belgian strong Ales
Geral: com alto teor alcoólico, são divididas em diversos grupos como dubbel (o dobro de malte), tripel (triplo), quadrupel (quádruplo), golden strong ale (fortes e encorpadas, com sabores mais frutados) e dark strong ale (belgian ales escuras).

Weissbier
Geral: são as cervejas feitas à base de trigo. Claras e geralmente opacas, apresentam sabores frutados, de especiarias e florais. São sempre muito refrescantes, de teor alcoólico moderado.




Porter
Geral: cervejas escuras e opacas, famosas pelo forte sabor de chocolate, café e malte torrado. Confundidas facilmente com as Stouts, tendem a ser mais suaves e menos alcoólicas (entre 6% e 10%).

Stout
Geral: derivadas das porters, apresentam graduação mais alta (de 8% a 12%) e são consideradas mais “fortes”.

Lambics

São feitas de trigo, mas não recebem leveduras para a fermentação (por isso sua fermentação é considerada espontânea).

É um tanto difícil conseguir isso, pois devem ser fermentadas por agentes naturais encontrados apenas em uma área ao redor de Bruxelas. A lenda é de que as caves em que são produzidas jamais devem ser limpas para que os agentes naturais estejam presentes.

É o estilo mais antigo do mundo e apresenta uma grande complexidade e variação de sabores e aromas.


Lambic-fruit
Geral: em seu processo, são adicionadas frutas inteiras (pêssego, cereja, framboesa, entre muitas outras) que maturam em barris de carvalho por até três anos. Podem ser mais ácidas ou mais doces e balanceadas.\

Gueuze
Geral: Formado através de um blend de lambics novas e antigas de diversos barris, recebem uma segunda fermentação enquanto engarrafadas.

Esses são apenas os principais estilos. Além deles, podemos encontrar outras denominações e muitos outros estilos, mas isso é assunto para uma próxima conversa.





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