sexta-feira, 22 de novembro de 2013




A história do Garçom

A ORIGEM DO OFÍCIO






O que é garçom?

Na grafia francesa, garçon siginifica rapaz ou empregado de mesa.

Garçom (da grafia portuguesa) é o funcionário que trabalha em restaurantes bar, boates, festas e eventos em geral, servindo comidas e bebidas aos clientes.

Ocupação ainda muito marginalizada e desprestigiada no Brasil, a profissão de garçom, se por um lado pode ser brilhante e glamourosa, nos permite contato com as mais variadas personalidades, instalações e produtos, por outro costuma exigir bastante tempo, disponibilidade de horários e disposição para o trabalho, já que, de maneira geral, enquanto os clientes se divertem, os garçons tem de trabalhar, às vezes até dobrado.


O garçom, por desempenhar um papel importante na hotelaria, deve ser digno de respeito e admiração, uma vez que ele será sempre a pessoa em que deveremos contar, pois enquanto estamos desfrutando de momentos de lazer, ele está trabalhando pesado para que tudo que está ao nosso redor funcione com qualidade.

Mas, nem sempre foi assim…a história nos revela que a idéia de servidão, era maliciosa e agressora, embora sempre trouxe satisfação aos seus beneficiados.
Ainda que não oficializada ,a antiga arte de servir era encarada como punição ou dever obrigatório. faremos uma linha do tempo para entender a origem do garçom:





-Idade da Pedra: Na lei do mais forte, o mais fraco ou o derrotado na batalha, deveria servir o seu adversário.

-Egito Antigo: Agora o conceito de servidão era conhecido pelos dominadores, os grandes faraós eram dignos de atendimento ,pelo poder tirano da soberania.Todos os menos cultos,sem habilidades , vítimas de exploração de seu reino e não nativos ,como os hebreus (ver o livro de Êxodo na Bíblia),eram servos obrigatóriamente.Este princípio passou a ser referencia, na mente dos exploradores das grandes expedições, que viriam ocorrer séculos a frente na história.

-Roma Antiga: Os grandes “césares”, exigiam altos impostos a sua população, quem não podia pagar, suas terras eram tomadas e todos membros da família se davam como pagamento, seus filhos, sendo crianças ou mulheres seviam os alimentos, e realizavam tarefas domésticas nos palácios e grandes eventos do Coliseu.

-China e Japão: No oriente quando os guerreitos perdiam uma batalha, havia uma cultura de servidão ao oponente.As mulheres trabalhavam nas lavouras e as crianças eram empregadas e ensinadas nos quartéis dos grandes samurais.




-Período da Colonização: As expedições européias, peló mundo, dominou todos os povos daquelas terras (em especial África e Americas), a coroa dos reinos fo Velho Mundo, ganhou assim uma nova equipe, com uma mão de obra barata, já que eram escravos. Entre os negros, os de boa aparência, aprendia a etiqueta e servia a côrte, também cuidavam da hospitalidade na Casa Grande (nome denominado as mansões dos Imperadores e dos Barões Burgueses).

-Mundo Moderno: Quando explodiu as revoluções, o mundo evoluiu e o conceito da servidão foi mudando.Criou-se a cultura da hospitalidade, que desde a Grécia Antiga já existia, ainda que este modelo não fora oficializado.A França se destacou ,pois avançou na maneira de educar e servir aos membros reais, e esta cultura foi adotada por todos os países desenvolvidos.De lá veio, a palavra “garçon”(menino), da idéia que os servos menores, serviam nos banquetes da côrte.

-Mundo Contemporâneo: Ainda na Revolução Industrial, agora a servidão mudava para o conceito de “prestação de serviços”, a revindicação foi atendida após as mudanças na mente dos operários , de agora eles deveriam ter direitos e não só deveres, e aí a figura do garçom também entrou na briga.Agora, o antigo servo é visto como funcionário, com tudo regulamentado pela lei trabalhista, e se desejável desistir de suas obrigações, podendo estar vinculado ou não a alguma empresa, neste caso sendo um profissional liberal.

Vemos que o conceito da servidão mudou, e o mundo acompanhou estas mudanças. O perigo de ser servo no mundo antigo, era da dura realidade de ter que servir, servir e servir…com o direito de ser punido, caso questionasse. Qual seria os perigos da profissão em nosso século?




http://www.garcomrj.com.br/pagina-exemplo/

segunda-feira, 16 de setembro de 2013





OS 3 SEGREDOS PARA ARMAZENAR VINHOS





Você tem um vinho especial que quer abrir num dia de comemoração, mas não tem adega para guardar? Ou você quer que um vinho se melhore na guarda e não sabe como? Veja os 3 segredos simples para aprender a armazenar vinhos.

1- Cuidado com a posição
Acho que você já deve ter ouvido (ou visto) que vinhos devem ser guardados na horizontal. Mas, por quê? Acredite, não é porque fica bonito e diferente. O motivo nem é o vinho, e sim a rolha: mantendo a garrafa deitada, o vinho estará sempre em contato com a rolha, que permanecerá úmida e dilatada. Isso impede que ela diminua de tamanho e o ar entre na garrafa. O entrar do ar, ainda que em pouca quantidade, oxida e estraga o vinho.





2- Temperatura e local
A temperatura que o vinho ficará implica imediatamente no local. Você pode guardar seu vinho numa adega, armário ou numa caixa: o mais importante é que não tenha luz. Tanto a luz solar quanto a luz ambiente atravessam a garrafa e podem alterar o vinho, mesmo dentro de adegas.

Cada vinho tem uma temperatura ideal para ficar. Resumindo, podemos dizer que tintos devem ficar a uns 13 - 17 graus, enquanto brancos pedem temperaturas em torno de 12 - 14 graus.


Mas o problema, na verdade, é a mudança de temperatura. Uma temperatura que fica mudando é pior do que uma temperatura errada que fica constante. Então, tente deixar os vinhos em locais frescos e que não haja variação. Se tiver uma adega, prefira as climatizadas (saiba mais sobre elas na matéria “Na temperatura certa”).

E se você tem uma adega só, para guardar tinto e branco juntos, prefira deixar na temperatura do tinto. Ela é mais perto da temperatura ambiente, então o branco mudará de temperatura apenas uma vez: antes de ser servido, quando for resfriado.


3- Período
Daí você decide que, se é tão fácil assim guardar vinhos, vai guardar um por 15 anos! Então, daqui a 15 anos, você abre a garrafa... e resolve que quer me matar.

Para isso não acontecer, já aviso: cada vinho tem um período certo para ficar envelhecendo. Não adianta pegar um vinho que fica perfeito com três anos, e tentar beber com sete. Ele estará oxidado e horrível. Assim como seria desperdício pegar um vinho que fica bom em sete, e beber em três. Respeite o tempo de cada um.


Agora que você viu as dicas, veja esse vídeo com a nossa Sommelière Principal, Jô Barros, e aprenda a armazenar vinhos do dia-a-dia, sem estresse.


http://www.sonoma.com.br/seja-um-craque-itens/item/400-os-3-segredos-para-armazenar-vinhos
CERVEJA







ENTENDA DE CERVEJA!
Com certeza você já se deparou com uma série de cervejas diferentes e nomes estranhos, e uma boa parte sempre acreditou que existia somente a cerveja “clara” e a “escura”. Sabia que existem muitos e muitos tipos e classificações de cerveja? Qual será a que agrada mais ao seu paladar? Vamos tentar descobrir juntos!

Inicialmente, podemos dividir as cervejas em três grandes estilos, cada um com características diferentes: lagers, ales e lambics. Além disso, cada categoria possui sub-tipos que respeitam (de maneira geral) as mesmas “regras”.


Lagers

São as cervejas mais consumidas do mundo (no Brasil, a maioria esmagadora). São cervejas de baixa fermentação, maturadas em temperatura baixa por longos períodos (“lager” quer dizer “armazenar” em alemão), todas com graduação alcoólica em torno de 4% a 5%.

Pale lagers
American lager: leves e feitas para matar a sede, são as mais populares nos Estados Unidos. A maioria das vendidas no Brasil (dos comerciais de mulheres em biquínis) é deste estilo (e não pilsen, como afirmam os rótulos).

Pilsner (pilsen): inventada na cidade de Pilsen (na República Tcheca), apresentam lúpulo acentuado no aroma e no sabor (por isso, tendem a ser mais amargas).

Lite: mais leves ainda, são muitas vezes conhecidas como cervejas “light”.

Premium: recebem mais lúpulo e mais malte do que as lagers tradicionais. Também devemos ter cuidado com algumas intituladas “premium” que só buscam se destacar nas prateleiras, mas não são mesmo deste estilo.


Dark Lagers
Schwarzbier: estamos falando da famosa cerveja preta, suave, com aromas que remetem ao café e ao chocolate em pó (mas não doces).

Malzbier: cerveja escura doce, com graduação alcoólica bem baixa (de 3% a 5%). Em sua região original (Alemanha), originalmente possuía teor alcoólico abaixo de 1%, e por isso chega a ser classificada até mesmo como bebida energética.

Bock

Geral: avermelhadas ou de cor marrom, apresentam um complexo sabor maltado, com graduação mais alta, chegando a até 14%. Só por curiosidade, em alemão “block” significa “cabrito”.



Ales

Com fermentação em temperaturas mais altas, são mais encorpadas, com sabores muito complexos.

Pale ales (claras)
English pale ale: refrescantes e amargas, muitas vezes são chamadas de bitter.

Belgian pale ale: ales claras produzidas na Bélgica. Quando mais douradas e encorpadas, são chamadas de blond ale ou Golden ale.

India pale ale (IPA): são carregadas em lúpulo, por isso mais amargas. A ideia originalmente era aumentar o tempo de validade da cerveja durante as viagens inglesas pelas Índias.

Red ales ou irish reds
Geral: são avermelhadas devido ao seu malte (e consequentemente sabor) tostado.


Saison
Geral: produzidas na Bélgica, são consideradas um portal entre as cervejas e os vinhos tintos, com sabores bem similares.

Belgian strong Ales
Geral: com alto teor alcoólico, são divididas em diversos grupos como dubbel (o dobro de malte), tripel (triplo), quadrupel (quádruplo), golden strong ale (fortes e encorpadas, com sabores mais frutados) e dark strong ale (belgian ales escuras).

Weissbier
Geral: são as cervejas feitas à base de trigo. Claras e geralmente opacas, apresentam sabores frutados, de especiarias e florais. São sempre muito refrescantes, de teor alcoólico moderado.




Porter
Geral: cervejas escuras e opacas, famosas pelo forte sabor de chocolate, café e malte torrado. Confundidas facilmente com as Stouts, tendem a ser mais suaves e menos alcoólicas (entre 6% e 10%).

Stout
Geral: derivadas das porters, apresentam graduação mais alta (de 8% a 12%) e são consideradas mais “fortes”.

Lambics

São feitas de trigo, mas não recebem leveduras para a fermentação (por isso sua fermentação é considerada espontânea).

É um tanto difícil conseguir isso, pois devem ser fermentadas por agentes naturais encontrados apenas em uma área ao redor de Bruxelas. A lenda é de que as caves em que são produzidas jamais devem ser limpas para que os agentes naturais estejam presentes.

É o estilo mais antigo do mundo e apresenta uma grande complexidade e variação de sabores e aromas.


Lambic-fruit
Geral: em seu processo, são adicionadas frutas inteiras (pêssego, cereja, framboesa, entre muitas outras) que maturam em barris de carvalho por até três anos. Podem ser mais ácidas ou mais doces e balanceadas.\

Gueuze
Geral: Formado através de um blend de lambics novas e antigas de diversos barris, recebem uma segunda fermentação enquanto engarrafadas.

Esses são apenas os principais estilos. Além deles, podemos encontrar outras denominações e muitos outros estilos, mas isso é assunto para uma próxima conversa.





http://www.sonoma.com.br/seja-um-craque-itens/item/535?utm_source=Sailthru&utm_medium=email&utm_term=Sab_Dom2013&utm_campaign=20130415_dicadomingocerveja

quarta-feira, 14 de agosto de 2013


VINHOS GALEGOS.


GARÇON FRANÇA FESTAS E EVENTOS.

DESDE 1982 SERVINDO COM AMOR E DEDICAÇÃO.






VINHOS GALEGOS
Certa vez, escutei uma garota falar a frase “Adoro um galego”. Ela referia-se a pessoas de pele ou cabelos claros, mas tive que concordar com ela: os galegos são fenomenais. Só que, dessa vez, estou falando dos vinhos.



A Galícia, ou Galiza, é um lugar que mostra muito bem suas heranças celtas. Pra começar, no ar: o clima seco e marítimo lembra bastante o da Bretanha francesa, outra terra do povo celta. Até o nome: Galiza vem de Gália, nome dado às terras celtas, que hoje correspondem ao território francês, algumas partes da Bélgica, da Alemanha e do norte da Itália.



A Galiza é uma comunidade autônoma que pertence à Espanha desde 1833, mas já era uma região histórica antiga que cresceu a partir do século XI a.C., quando os celtas invadiram as terras e levaram nada mais, nada menos que ele: o vinho! Sim, os celtas eram fissurados por vinho, e a fama da bebida se espalhou pela Europa mais por influência celta do que por imposição romana.

E, 31 séculos depois, o vinho galego tem todas as qualidades que um lugar com cultura vinícola tradicional pode ter. As principais regiões da Galiza são:

Ribeiro
É lá que encontramos o vinho branco Ribeiro, feito com a uva especial da Galiza, a Treixadura, que produz vinhos muito leves, frescos e frutados. O vinho Ribeiro é tradicionalmente servido em uma porcelana branca chamada “Cunca”.



Valdeorras
Os vinhos brancos dessa região são feitos coms as castas Godello, Dona Branca e Palomino, enquanto os tintos são produzidos com as uvas Mencia, Merenzao, Grao Negro e Alicante. O destaque da casta Mencia é grande, tendo uma cor rubi escura e um sabor de frutos do bosque.



Rias Baixas
É onde se produz um dos melhores vinhos brancos espanhóis, da uva Albariño. Essa uva chegou à Galiza pelos franceses, no início da Idade Média. A uva é tão conhecida que há até uma festa com seu nome, onde se bebe muito vinho Albariño. Uma das características do vinho é o aroma que lembra a pêssegos frescos.

Ribeira Sacra
Em Ribeira Sacra, predomina-se o vinho tinto, com destaque para a Mencia. As uvas têm uma ótima maturação nas margens dos rios Miño e Sil – alguns chamam os vinhos de Ribeira Sacra de “ouro líquido do Sil”. Seus vinhos costumam ser intensos, com aroma de cerejas e bem alcoólicos.




Como Portugal é coladinho com a Espanha, a tradição celta e as uvas da Galiza também chegaram no pai do Brasil. Confira!




VAMOS TOMAR MAIS VINHO.

http://sonoma.com.br/regioes-itens/item/448-vinhos-galegos

sexta-feira, 21 de junho de 2013



NÃO TENHA MEDO DE FALAR SOBRE VINHO













Antes de qualquer coisa: levar a taça ao nariz, depois à boca e identificar aromas e sabores requer prática (e muita!) e repertório. Espera aí... Repertório? É, isso mesmo... Não tenha medo de falar sobre vinho!

Sabe quando uma lembrança invade sua memória pelo nariz ou pela boca, mas você não consegue traduzir em palavras o que está sentindo? É nessa hora que o vocabulário entra em jogo, e você começa a pular de palavra em palavra em busca de um nome que dê significado ao que está sentindo.

Agora, em vez de responder que o vinho que está degustando tem "cheiro e gosto de vinho", que tal conhecer os aromas e sabores mais comuns para saber o que dizer sobre um vinho?

Passagem por madeira
As mais conhecidas notas que um vinho pode trazer – e talvez mais fáceis de identificar - são curiosamente adquiridas durante a passagem por barrica de carvalho. O contato com a madeira pode representar, para alguns vinhos, quase que a imersão de baunilha em pau ou o despejo de muitas gotas de sua essência, tamanha a maneira como este elemento se faz presente. Consegue imaginar algo feito com baunilha, como um bolo pão de ló recém-saído do forno ou um sorvete de creme? É disso que estamos falando!

Para ficar nos doces, a barrica ainda pode deixar seu registro em forma de notas de chocolate (desde o mais leve branco até o mais preto e amargo ou o puro cacau em pó) e caramelo (a alusão que normalmente usamos aqui é "toffee", aquela bala quadrada, conhece?). Além disso, podem ficar registrados tabaco, tostado, defumado. Para os vinhos brancos, ficam as notas amanteigadas - nas palavras da sommelière especialista em aromas Daniella Romano, da Aromas do Vinho, “quase como a manteiga derretida no pão quentinho!”.

Café com leite

Será que estamos tão acostumados a beber café que notamos seu aroma e sabor até mesmo no vinho? Brincadeiras à parte, esta é mais uma das heranças da passagem do vinho pelo carvalho. Para identificar o seu cheiro, lembre-se daquele momento em que abre a embalagem do café e o cheirinho gostoso sobe para acariciar o nariz. É quase a mesma sensação, só que com menor intensidade, claro!

Como a espuma do leite no expresso ou o próprio leite morno (para os mais interioranos, o líquido recém-saído da vaca), para acompanhar o café, o caráter lácteo vem do período da fermentação. E além do leite, pode vir também o iogurte, com seu azedinho incomparável, e a coalhada.

Tem algo mais francês?

Uma conhecida interferência do processo da fermentação no caráter aromático e no sabor do vinho é quanto à segunda etapa do Champenoise, o método tradicional do Champagne. Enquanto fabricam as bolhas do espumante, as leveduras (parecidas mesmo com as do fermento de pão) dão um toque de brioche a esses vinhos que nasceram na França e são sucesso pelo mundo todo até hoje.

Da cana ao açúcar

Todas as etapas, desde a primeira moagem da cana-de-açúcar até a obtenção do tipo mais refinado e, talvez mais adiante, do caramelo, podem ser aprisionadas numa garrafa. Não é que ao vinho seja adicionado caldo de cana, mas é possível senti-lo tão vivamente no aroma e no sabor, que é como se estivesse tomando um na feira. Às vezes, o vinho pode ser também uma maneira mais agradável de sentir rapadura sem quebrar os dentes, de provar um pouco de açúcar mascavo ou até mesmo do caramelo, feito com açúcar refinado queimado na panela.



Por outro lado, refinando-se ainda mais o processo de extração da cana, ou simplesmente tomando um vinho que esteja na temperatura acima da ideal, pode-se notar, a contragosto, a forte presença do álcool.




Passeio no campo

Violetas, rosas ou lavandas? A pergunta que só os narizes mais apurados conseguiriam responder tem uma solução mais simples: floral! Ao fechar os olhos, esse caráter do vinho pode transportar a um passeio no campo, num parque ou jardim, e até mesmo uma passada rápida no canteirinho que cultiva num canto do seu apartamento, com meia dúzia de vasos e excesso de pólen no ar.

Se a lembrança levar a algum bosque, cuidado para não confundir as flores com os frutos. Desde as frutas vermelhas, como morango, amora e framboesa; até as escuras, como ameixa; e as amarelas, como abacaxi e melão; podem entrar no jogo.


Da terra

Já que estamos no campo, vamos aproveitar a visita e falar também dos aromas e sabores terrosos, herbáceos e vegetais.

Terrosos, como a palavra sugere, vêm de terra. Não propriamente tudo que vem da terra é terroso, mas cogumelos, por exemplo, cumprem bem esse papel. Pense nos cogumelos, como o Paris, frescos. Se os orientais shimeji e shitake forem mais familiares, pode usá-los como referência também. Raízes, como a mandioca, com casca e tudo, ou a própria terra mesmo, a lama e o “cheirinho de chuva”.

Seguindo a mesma linha de raciocínio, os herbáceos vêm de ervas. Algumas, como menta, hortelã e eucalipto são um pouco mais fáceis de reconhecer, dada o frescor que trazem para o vinho. De uma maneira geral, podemos considerar um vinho herbáceo se lembrar chá. Algumas especiarias como canela e cravo podem lembrar os chás também. Muito utilizadas na culinária brasileira (principalmente nesta época do ano!), por isso devem ser mais familiares e fáceis de reconhecer também. Vinho quente, quentão, arroz doce e canjica são apenas alguns exemplos que, com certeza, vão ajudar.

Couro e toque animal

Curiosamente, a presença do couro no vinho pode ser em decorrência de ter sido vinificado próximo a um curtume, explica Daniella. Em alguns casos, essa característica é tão forte que lembra, por exemplo, entrar num carro com estofado de couro ou quando sente o cheiro de um artefato novo feito com o material, como uma bolsa ou jaqueta. O toque animal, por sua vez, pode se manifestar como pelo molhado, por exemplo, e esterco.

Quiche Lorraine

Sabe quanto acaba de tirar o queijo do tipo parmesão da embalagem e sobe aquele cheirinho salgado? Ou quando saboreia uma lasca bem fina do mesmo queijo? Por mais estranho que possa parecer, a sensação não é o que podemos chamar de inusitada. O salgadinho do gorgonzola também aparece de vez em quando...

E como não existe Quiche Lorraine só de queijo, vamos falar do bacon. Por ser defumado, o caráter é herdado do descanso em barrica. Falamos do bacon, mas o presunto cru se enquadra bem aqui. No mais, tudo que lembrar fumaça no nariz está valendo!

O mar numa taça

Há quem diga que o caráter mineral do Jerez é resultado da interferência da maresia na região espanhola, por estar localizada a menos de 20 quilômetros da costa. Se é ou não, não sabemos dizer, mas é inegável: o vinho tem uma mineralidade maior que os demais. E não é só a salinidade conta nos aromas e sabores minerais. Pedra, giz e petróleo também contam.

Vêm de onde?

“Os aromas são naturais, ninguém adiciona essência no vinho para que ele fique perfumado”, afirma a sommelière. Vinho é feito de uva e ponto! Por mais que as vezes fique difícil de acreditar, as características do vinho se devem à combinação genética da uva que é utilizada para a sua produção. “O lugar onde foi plantado, o clima da região, o solo, e todas as coisas que definem um terroir, o tipo de levedura que foi utilizado, o fato de ele ter ficado ou não em barricas ou mesmo na garrafa para o amadurecimento, todos esses fatores podem colaborar para a formação de outros aromas diferenciando o vinho produzido”, continua Daniella. Sendo assim, um Cabernet Sauvignon chileno não necessariamente tem as mesmas características de um feito, por exemplo, em Bordeaux.

Então mais importante do que ficar decorando as características de cada uva, o melhor a se fazer é aprender identificar os aromas e sabores, e já terá o que falar sobre o vinho que está bebendo!

http://sonoma.com.br/seja-um-craque-itens/item/347-n%C3%A3o-tenha-medo-de-falar-sobre-vinho

GARÇON FRANÇA E SUA TURMA EM FESTAS A CARÁTER



GARÇON FRANÇA E GARÇONETE GLÓRINHA EM FESTA JUNINA EM JUNHO DE 2011

GARÇON FRANÇA COM GARÇONETE ANNE EM FESTA JUNINA EM JUNHO DE 2012















GARÇON FRANÇA COM GARÇONETE CYNTHIA SOUZA EM FESTA JUNINA EM JUNHO DE 2013











GARÇON FRANÇA, GARÇON FELIPE( FILHO ), GARÇONETE CYNTHIA, E SUA MÃE, EM UMA FESTA A CARÁTER ( FAZENDEIROS ). ( O ANIVERSÁRIO FOI DA A FAZENDINHA )










GARÇON FRANÇA E GARÇON FELIPE ( FILHO ) TRABALHANDO A CARÁTER DE PIRATA.












GARÇON FRANÇA TRABALHANDO EM UMA FESTA DE REI.










GARÇON FRANÇA TRABALHANDO DE CAPITÃO.










NÃO TEM PROBLEMA NENHUM ORGANIZE SUA FESTA E DIGA COMO VOCÊ QUER QUE AGENTE SE VITA E VAMOS TRABALHAR.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

GARÇON FRANÇA FESTAS E EVENTOS; (81)9677 7889,8561 0906, 9290 3890. CONTATOS COM ANTECEDÊNCIA: GARÇON FRANÇA FESTAS E EVENTOSORÇAMENTOS S...

Nossa empresa trabalha com amor e dedicação GARÇON FRANÇA FESTAS E EVENTOS; (81)9677 7889,8561 0906, 9290 3890. CONTATOS COM ANTECEDÊNCIA: GARÇON FRANÇA FESTAS E EVENTOS ORÇAMENTOS S...: GARÇON FRANÇA FESTAS E EVENTOS ORÇAMENTOS SEM COMPROMISSO. MINHA TURMA É DISCIPLINADA E GOSTA DO QUE FAZ. ANIVERSARIO INFANTI...

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CONHECE AS REGRAS PARA ESCOLHER UM VINHO?




CONHECE AS REGRAS PARA ESCOLHER UM VINHO?
Muita gente já deve ter passado pela indecisão em frente às gôndolas de um supermercado ao decidir levar um vinho para casa. Nem sempre dá tempo de pesquisar um rótulo antes ou buscar seleções especiais. Que vinho comprar?

Quando isso acontece, tentamos várias coisas. Primeiro, pesquisar rótulo por rótulo em no Google, CellarTracker e outros sites de busca e avaliações, mas isso acaba cansando e, por alguma razão mítica, a internet do celular nunca coopera quando precisa. Então, perguntamos ao primeiro funcionário que passa pelo corredor... Mas será que ele não vai indicar apenas vinhos caros ou que precisam ser “desovados”?

É complicado, sabemos. Como adequar um vinho ao seu gosto? E como fazer isso sem depender de um amigo que entenda? Ou melhor, que tal ser esse amigo que entende?


Primeiro passo: pense nas suas preferências...

“Gosto de vinhos fortes, encorpados”
As uvas Cabernet Sauvignon e Syrah (ou Shiraz) costumam produzir vinhos encorpados, estruturados, “fortinhos”. Por sorte, são duas variedades facilmente encontradas em qualquer lugar que vende vinho, além de estarem presentes em vários países. Pela proximidade, os da América do Sul são mais baratos e ótimas opções, mas, se quiser um vinho realmente potente, experimente um Shiraz australiano. Os amantes da Malbec também se enquadram aqui, principalmente se vier da sua nação mais patriota, a Argentina (tente alguns da vinícola Kaiken, são bons representantes).

“Já eu prefiro os mais leves, frescos e fáceis de beber”
Já pensou nos vinhos brancos? Apesar de a maioria dos vinhos consumidos no Brasil serem tintos, é muito fácil encontrar brancos de qualidade em todas as faixas de preço. Quer uma dica? Geralmente os vinhos mais claros são mais leves de corpo. A Sauvignon Blanc é uma delas - bem fresca, com frutas amarelas cítricas, algumas ainda verdes. Porém, se a ideia é beber um tinto, a Pinot Noir é uma das uvas mais delicadas de todas (seus vinhos são até quase transparentes). Com corpo médio, a Merlot é uma uva muito macia e suculenta, produzindo vinhos que passam macios, como um carinho, pela língua.


“Ok, gosto dos brancos, mas prefiro que sejam pesadinhos e façam presença”
Algumas uvas brancas têm mais capacidade de mostrar seu corpo na taça, trazendo sabores mais cheios e untuosos. A Chardonnay, por exemplo, sé dá muito bem com os barris de carvalho, que lhe conferem cremosidade e sabores de baunilha que são muito bem harmonizados com pratos de mais peso, como aves e carnes de porco. Isso acontece principalmente nos vinhos da Argentina e do Chile, entre outros do Novo Mundo (os vinhos Crios, da famosa enóloga argentina Susana Balbo, exploram bem esse estilo). Já na Europa, há vinhos que adquirem tanta estrutura que muitos consideram “brancos em pele de tinto”. É o caso da versátil uva Riesling, da francesa Gros Manseng e da mineral, oras apimentada, Gewürztraminer.

“Não sei ainda do que gosto, estou entrando agora no mundo dos vinhos”
Para quem está iniciando, o melhor é começar pelos mais suaves ou até doces. Tente vinhos com a naturalmente doce uva Moscatel, seja na versão branca (dourada, na verdade!) ou espumante. Algumas marcas nacionais, como a Salton, têm boas opções desse estilo. Outra uva que segue o mesmo caminho, só que bem menos doce e mais difícil de encontrar, é a croata Zinfandel, queridinha dos norte-americanos. Em seguida, vá para tintos que podem ser bebidos mais frios (em torno de 12ºC), são sempre mais fáceis de beber – os italianos de Valpolicella são bons exemplos.


“Já estou neste mundo há algum tempo, quero desafios, vinhos complexos”
Se você já passou pelas etapas iniciais e está à procura de um vinho mais pensativo, que exija um pouco do seu tempo para refletir e descobrir aromas e sensações, é necessário investir um pouco mais. Dá para ser feliz sem passar dos R$ 50 ou R$ 60, mas é necessário experiência para fazer uma boa escolha. Malbecs, Cabernet Sauvignons e Carménères de reservas especiais dos nossos vizinhos sul-americanos são opções interessantes, mas, para quem busca uma experiência do Velho Mundo, vinhos de Portugal ou Espanha são muitas vezes a decisão certa (e hoje já é possível encontrar rótulos de alta qualidade por preços bem atrativos). Para quem pode gastar um pouco mais, as prateleiras da França são o alvo. Pense em Borgonha e Bordeaux, e não se esqueça do Vale do Rhône. Seus vinhos costumam ser frutados, vivos e cheios de sabores terciários (como lichia e chocolate) que podem levar anos para serem compreendidos em toda a sua essência. E claro que a Itália também tem muito a oferecer, como seus grandes Brunellos, Barbarescos e Barolos. Para uma opção mais em conta, pense no Piemonte e sua uva mais famosa, a Barbera.

“Quero sair da mesmice, conhecer novos sabores, de novas regiões... Sou exótico!”
Sem dúvidas, os vinhos orgânicos (biodinâmicos e naturais) são os mais surpreendentes. Quando menos esperamos, eles surgem com sabores totalmente inesperados para suas castas (algumas vezes até esquisitos), mas sempre agradáveis. Foi assim que já sentimos milho, bacon e até tomate em alguns vinhos. Vale a pena também apostar em regiões mais exóticas. É mais difícil encontrar garrafas dessas regiões, mas, se der sorte, não deixe escapar. Viaje para o África do Sul, Marrocos, Líbano, Tunísia, Grécia, California e o tão próximo, mas pouco exportado, Uruguai.

“Gosto docinho”
No Brasil, temos muitos vinhos simples por aí chamados de “suaves”. São vinhos que levam açúcar e acabam perdendo suas características únicas. Mas se você quer provar um vinho doce de verdade, procure os de colheita tardia (“late harvest”), que amadureceram mais do que o comum e liberaram toda a doçura natural da uva em uma linda cor de ouro. Os chilenos e os de marca própria (como da Club des Sommeliers) são os mais em conta. Para o lado dos tintos, os vinhos de Madeira e do Porto são a escolha certa, fortificados e cheios de frutas doces (principalmente os do tipo Ruby). São esses também os ideais para acompanhar sobremesas.

“Mas que calor, quero refrescar!”
Não pense duas vezes: espumante! Além de refrescar, suas borbulhas acompanham bem qualquer prato. Só não escolha espumantes com Moscato, pois são doces e acabam por pesar um pouco mais. O Brasil já tem se mostrado muito competente quando o assunto é espumante (além de sair mais barato) – os que levam a assinatura de Mario Geisse estão entre os melhores, mas a Salton, Miolo e Chandon também dão conta do recado. Agora, se a ideia é aproveitar os melhores espumantes do mundo, procure pelos Cavas espanhóis, pelos Franciacortas da Itália e pelos franceses Champagnes (este, detentor da excelência máxima no quesito).


“Calor onde? Sinto frio, quero esquentar!”
Já que não precisam ser bebidos gelados, os tintos são a melhor opção nos tempos de frio. Além disso, seu teor alcoólico relativamente maior ajuda a dar uma esquentadinha. Os melhores, neste caso, são os espanhóis, principalmente os que levam a uva nacional da terra das touradas: a Tempranillo e seus fortes taninos que secam a boca e esquentam a alma.

“É dia de feijoada!”
Lambrusco! Um espumante italiano, simples e barato, mas cheio de acidez, componente que melhor acompanha toda a gordura presente numa boa “feijuca”.


“Sou mais um churrasquinho”
A América do Sul é o continente do churrasco, então nada melhor que os vinhos daqui para harmonizar. Quando bem feito, esse casamento tira uma lágrima de alegria de qualquer um. Pense nos Malbecs argentinos ou nos Tannats uruguaios, vinhos com estutura equivalente à carne e já acostumadas ao nosso evento preferido. Essa uva, inclusive, tem surgido em ótimos vinhos nacionais de pequenas vinícolas como a Larentis e a Cordilheira de Sant'Anna.




Pensando no bolso
Por fim, o preço importa, então é interessante entender um pouco funciona a lógica de organização dos mercados e adegas. Na maioria deles, os vinhos são alocados de cima para baixo de acordo com o preço – os mais caros em cima, os mais baratos em baixo. Mas isso é muito relativo, pode ter certeza que as marcas mais conhecidas estarão sempre aos seus olhos.


Ah, vale lembrar que essas são indicações bem genéricas, pensando nas opções mais fáceis de encontrar por aí. Nem todo Merlot será macio, por exemplo (já provei um francês, o P’tit Piaf, que foi o mais selvagem e animal da minha vida!).

Este é apenas o primeiro passo. Para ter a resposta na ponta da língua, nada melhor do que experimentar diferentes rótulos e ler bastante. Nunca perca a curiosidade!

http://sonoma.com.br/seja-um-craque-itens/item/328-aprenda-a-comprar-vinho-dicas-mercado-supermercado-barato

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