segunda-feira, 3 de setembro de 2012

PRODUÇÃO DE VINHOS TINTOS.











Relembramos o conceito de que as uvas tintas possuem a cor na película, não no líquido. A partir desse princípio, é fácil concluir que para a elaboração de vinho tinto é necessário deixar as cascas em contato direto com o mosto, o tempo suficiente para extrair a cor e incorporá-la ao líquido. Esta operação recebe o nome técnico de maceração.
Contrariamente à elaboração em branco, para uvas elaboradas em tinto, é necessário extrair o engaço ou cabinho, sendo esta a primeira operação. Realizada a separação bagaço, sementes e o líquido são transportados até os reservatórios, onde se realizará a extração da cor ou maceração através de bombeamento.
Estes tanques podem ser de madeira ou de aço inoxidável. Neste momento, a mistura se mantém relativamente homogênea, mas após algumas horas, a massa sólida começa a movimentar-se até a parte superior do recipiente, impulsionada pela formação inicial de anidrido carbônico. Esta massa chama-se, em enologia, “chapéu”.
A forma de provocar o intercâmbio de cor com todo o líquido do tanque, se faz através da operação chamada “remontagem”: por intermédio de uma bomba, transporta-se o líquido localizado na parte inferior até a parte superior, banhando, desta forma, o chapéu. As remontagens se repetem em número e duração suficientes para extrair a quantidade e intensidade de cor desejada.
Quando se obteve a cor desejada, realiza-se o “descube”, ou seja, a separação das partes sólidas do líquido.
O tempo de duração da extração de cor varia em função dos seguintes fatores:

Maturação da uva: uva madura torna mais fácil e rápida a extração de cor.
Fermentação: se durante a extração a fermentação é tumultuosa, isto é, em plena atividade, há formação de álcool e este é um elemento que contribui para a extração da cor, já que o álcool é solvente dos taninos.
Equipamento: sistemas rápidos de circulação de líquido da parte inferior à superior encurtam os prazos de maceração.
Temperatura: temperaturas altas (máximo 31ºC) facilitam a extração da cor.
Na maceração, a película cede ao líquido fundamentalmente dois elementos: taninos e antocianos, que são os responsáveis pela cor. São necessárias macerações mais prolongadas e intensas para vinhos que serão envelhecidos durante um longo período e menos prolongadas e intensas para vinhos que serão consumidos mais rapidamente.
Terminada a fermentação dos açúcares, é realizada uma trasfega para separação dos sólidos. O vinho neste momento, passa por um arejamento que serve para retirar os cheiros e aromas próprios da fermentação. Colocado num novo recipiente, geralmente de madeira, o vinho aguarda a realização da fermentação malolática que é a transformação de ácido málico em ácido láctico por ação das bactérias. Esta fermentação é natural e perfeitamente controlável pelo enólogo e caracteriza a estabilidade biológica do vinho. Finalizada a fermentação malolática, se realiza uma nova trasfega e o vinho pode ser considerado acabado (vinho NOVO). Começa ali uma das fases mais importantes dos vinhos tintos elaborados para envelhecer que é a fase de “amadurecimento”. Nesta fase, o vinho perde a tanicidade ou adstringência.
Adstringência é a sensação provocada pela reação dos taninos do vinho com as proteínas da boca, quando perdemos momentaneamente o poder lubrificante da saliva. Esta sensação é desagradável quando muito intensa é própria dos vinhos novos imaturos. Por isto, é necessário o amadurecimento dos vinhos tintos, que é feito com a finalidade de transformar os taninos fortes, adstringentes, em suaves, “aveludados”, transmitindo ao vinho resultante, a característica de “macio”, fácil de tomar. O amadurecimento se produz através da polimerização dos taninos, que se intensifica com a oxigenação ou arejamento do vinho. Esse arejamento é feito passando o vinho de pipa para pipa ou com o uso das barricas de carvalho de pequeno volume, geralmente de 225 litros.
Após a fase de amadurecimento, que dura de 6 a 12 meses, conforme feita em barricas ou tonéis de maior volume, o vinho passa para a última e mais importante etapa: ENVELHECIMENTO, onde é formado o “bouquet” ou aroma complexo. Esta fase é realizada na garrafa em total anaerobiose ou ausência de ar e dura de 6 meses a 1 ano.
Os vinhos elaborados para guarda ou para serem envelhecidos, robustos, complexos, ricos em aromas e sabores, são aqueles que correspondem, na maioria dos casos, ao ditado: “quanto mais velho melhor”.
Certos vinhos europeus, como por exemplo, da região de Bordeaux, na França, permanecem em maceração por períodos nunca inferiores a 10 dias, de modo a extrair a maior quantidade possível de taninos. Naturalmente, esses vinhos jamais são consumidos antes de 4 ou 5 anos de envelhecimento.




PERAS AO VINHO TINTO






INGREDIENTES:

3 pêras
1 copo e 1/2 de vinho tinto seco de boa qualidade
2 copos de água
4 colheres de sopa de açúcar
1 colher de sobremesa de canela em pó.

MODO E PREPARO:



Retire delicadamente as cascas das pêras, corte-as ao meio e retire as sementes, pode deixar com o cabinho porque fica bonito na hora de servir
Coloque em uma panela o vinho, a água, o açúcar e a canela
Mexa até o açúcar se diluir
Adicione as pêras e deixe no fogo baixo por cerca de 30 a 40 minutos (quando der 15 minutos de cozimento vire as pêras)
Para saber se já está no ponto, tire a panela do fogo e veja se o líquido já virou uma calda
Se estiver bom, é só servir em um prato bem bonito

VINHO TINTO








Vinho tinto é a bebida resultante da fermentação do suco ou mosto extraído de uvas pretas ou tintas no qual é imperativo que haja maceração das cascas no mosto com a finalidade de se atribuir cor e sabor à bebida.

A polpa da fruta, tanto da uva branca quanto da uva preta é clara, quando prensada esta polpa dá origem a um suco turvo considerado “branco”. A cor do vinho é obtida de acordo com a forma com que as cascas da uva são usadas.

Para tornar o vinho tinto é preciso que as cascas das uvas pretas descansem no mosto, o que é chamado de maceração. A intensidade da cor no vinho tinto depende de dois fatores, primeiro do tipo de uva empregada na sua fabricação e segundo o tempo de maceração das cascas no mosto.

Vinho de Bordéus

A região de Bordéus, na França, é a segunda maior área de cultivo de vinhos em todo o mundo, com 284.320 acres de vinhedos e treze mil viticultores. Apenas a região do Languedoc, também na França, com 617.750 acres de vinhedos plantados, é maior.
Com uma produção anual de mais de 700 milhões de garrafas, Bordeaux produz uma quantidade enorme de vinhos de mesa para o dia-a-dia, bem como,também, os mais caros e prestigiados vinhos do mundo. Os vinhos tintos e Doce branco (Sauternes) fundamentam a reputação dos vinhos bordaleses, ainda assim, Bordeaux produz vinhos brancos, vinhos rosés e vinhos espumantes, estes últimos denominados 'Crémant de Bordeaux'.
A maior razão para o sucesso da produção vinícola bordalesa é o ambiente excelente para o desenvolvimento de vinhedos. A base geológica do solo da região é de pedra calcária, o que representa um solo de estrutura rica em cálcio. Os cursos dos rios Garonne e Dordogne, que irrigam a terra, e o clima litorâneo, que propicia umidade à atmosfera, concorrem para a criação de um ambiente quase perfeito para a cultura de vinhedos.
Uvas

O tinto bordalês, conhecido como claret no Reino Unido, é geralmente feito com uma mistura de uvas. As uvas permitidas são: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Petit Verdot, Malbec e Carmenére, contudo, a uva Malbec é raramente usada e a uva Carmenére está, agora, virtualmente extinta da região de Bordeaux.
O branco bordalês é feito a partir das uvas: Sauvignon Blanc, Semillon e Muscadelle.

Classificação

A região vitivinícola de Bordeaux é dividida em sub-regiões, entre elas estão: Saint Émilion, Pomerol, Médoc e Graves. Em 1855, um sistema de qualificação, conhecido como Classificação Oficial do Vinho Bordalês, classificou os vinhos em cinco categorias que levavam em consideração o preço dos vinhos. Os tintos Premier Cru (quatro do Médoc e um, Château Haut-Brion, de Graves) estão entre os mais caros vinhos de todo o mundo.
Os Premier Cru são:
Château Lafite-Rothschild
Château Margaux
Château Latour
Château Haut-Brion
Château Mouton Rothschild
Em 1955, a AOC(Appellation d'Origine Contrôlée, rotulação de origem controlada) Saint Émilion foi classificada, o que criou duas novas classes de Premier Cru classe A:
Château Ausone
Château Cheval Blanc
Pomerol nunca foi oficialmente classificada, mas os vinhos de suas melhores propriedades, como o Château Pétrus e Château Le Pin, atingem preços bastante altos, frequentemente mais altos, inclusive, dos que os alcançados pelos Premier Cru.
Sauternes é uma sub-região do Graves conhecida por seu, intensamente doce, vinho branco de sobremesa, assim como os do Château d'Yquem. O intenso doce é resultado da ação do Botrytis Cinerea, um fungo conhecido popularmente pela denominação - 'nobre podridão'
Muitos críticos, inclusive o americano Robert Parker, acreditam que a classificação de 1855 está desatualizada e defendem que uma nova classificação seria do interesse dos consumidores em geral. À parte das discussões, a classificação de 1855 foi baseada, completamente, apenas nos preços dos vinhos. Desde de 1855, produtores compraram e venderam vinhedos; outros prestigiados produtores morreram; e muitas outras mudanças significativas ocorreram.
Em 1961, o governo francês decidiu rever a classificação e deliu dezessete 'Châteaux'. No final, a reclassificação proposta nunca aconteceu porque o governo se rendeu à pressão política exercida pelos proprietários de 'Châteaux' afetados, temerosos de que as mudanças significassem a diminuição dos preços, àquela época praticados. Certamente, há alguns vinhos não tão bons quanto a sua classificação apregoa aos consumidores, todavia, há, também, muitos produtores, com pouco ou nenhum reconhecimento de acordo com a classificação de 1855, que produzem vinhos de excelente qualidade.
Não obstante, generalizadamente, os vinhos Premier Cru são tidos, pelo público e crítica, como dos mais finos do mundo.
[editar]Classificação de 1855 dos vinhos de Bordeaux
Premiers Grands Crus - Haut-Brion • Lafite Rothschild • Latour • Margaux • Mouton Rothschild (1973)
Deuxièmes Grands Crus - Baron Pichon-Longueville • Brane-Cantenac • Cos d'Estournel • Ducru-Beaucaillou • Durfort-Vivens • Gruaud-Larose • Lascombes • Léoville Barton • Léoville Las Cases • Léoville Poyferré • Montrose • Pichon Longueville Comtesse de Lalande • Rauzan-Gassies • Rauzan-Ségla
Troisièmes Grands Crus - Boyd-Cantenac • Calon-Ségur • Cantenac-Brown • Desmirail • Ferrière • Giscours • Issan • Kirwan • La Lagune • Lagrange • Langoa Barton • Malescot St. Exupéry • Marquis d'Alesme Becker • Palmer
Quatrièmes Grands Crus - Beychevelle • Branaire-Ducru • Lafon-Rochet • Duhart-Milon-Rothschild • Marquis de Terme • Pouget • Prieuré-Lichine • Saint-Pierre • Talbot • La Tour Carnet
Cinquièmes Grands Crus - d'Armailhac • Batailley • Belgrave • de Camensac • Cantemerle (1856) • Clerc-Milon • Cos Labory • Croizet Bages • Dauzac • Grand-Puy-Ducasse • Grand-Puy-Lacoste • Haut-Bages Libéral • Haut-Batailley • Lynch-Bages Lynch-Moussas • Pédesclaux • Pontet-Canet • du Tertre
Sauternes et Barsac Premier
Cru Supérieur: Yquem
Premiers Crus: Climens • Coutet • Guiraud • La Tour-Blanche • Haut-Peyraguey • Lafaurie-Peyraguey • Rabaud-Promis • Rayne-Vigneau • Rieussec • Sigalas-Rabaud • Suduiraut
Deuxièmes Crus: d'Arche • Broustet • Caillou Doisy Daëne • Doisy-Dubroca • Doisy-Védrines • Filhot • Lamothe • de Malle • Myrat • Nairac • Romer • Romer du Hayot • Suau

História


A produção de vinhos, provavelmente, teve início por volta do ano 48 a.C, durante a ocupação romana de St. Émilion, quando o Império romano estabeleceu vinhedos para o cultivo de vinho para seus soldados.
Entretanto, apenas em 71 d.C, foram registradas as primeiras evidências da existência de vinhedos na região de Bordeaux.
As primeiras grandes extensões de vinhedos franceses, criados por Roma, em torno de 122 d.C, localizavam-se na atual região de Languedoc.
Embora popular no mercado doméstico, o vinho francês era raramente exportado, devido à extensão das áreas cultivadas e volume da produção serem relativamente baixos. No século XII, porém, a popularidade dos vinhos bordaleses cresceu vertiginosamente depois do casamento de Henry Plantagenet e Aliénor d’Aquitaine.
Ao mesmo tempo em que a popularidade dos vinhos crescia, os vinhedos se expandiam para comportar a demanda do exterior. Sendo Henry II o beneficiário dos impostos na região, e desejando ele o incremento da indústria do vinho, os impostos de exportação da Aquitânia para a Inglaterra foram abolidos. Entre os séculos XIII e XIV, um código de práticas comerciais chamado Política de vinhos foi estabelecido para conferir, ao vinho da região, vantagens comerciais perante regiões circunvizinhas.
Em 1725, a propagação intensa de vinhedos por toda a região de Bordeaux fez necessária a implementação de divisões da região em áreas específicas, assim, o consumidor poderia saber, exatamente, onde havia cada vinho sido produzido. O ajuntamento desses novos distritos era conhecido como Vinhedos bordaleses e as garrafas eram rotuladas com o selo da região e do distrito onde foram produzidos os vinhos.
Devido a natureza lucrativa do negócio, outras áreas na França iniciaram a cultura de vinhedos, rotulando-os como produtos bordaleses. Como os lucros na região da Aquitânia esmaeciam, os vitivinicultores exigiram do governo uma lei que determinasse apenas os produtores da Região de Bordeaux habilitados a usar essa denominação de origem.
Em 1936, o governo atendeu aos apelos dos produtores e dispôs, através de lei, que todas as regiões vitivinícolas francesas deveriam indicar no rótulo das garrafas a região onde foi o vinho produzido.

TOP 10 VINHOS E ENÓLOGOS DE 2011.









TOP 10 VINHOS E ENÓLOGOS DE 2011.




Estes são os melhores vinhos e enólogos de 2011. Saiba se já os conhece e se não, está na hora de o fazer.
VINHOS DE 2011

Ranking 2011vs2010

Vinho Soalheiro Primeiras Vinhas 2010
Produtor Quinta do Soalheiro
Pts 88

=



2
+1
Quinta das Bágeiras Garrafeira br 09
Quinta das Bágeiras
60
3
+1
Pintas 2008
Wine&Soul
59
4
-2
Charme 2009
Niepoort
55
5
=
Quinta do Mouro Rótulo Dourado 07
Quinta do Mouro
43
6
=
Poeira 2008
Jorge Moreira
41
7
N
Moscatel de Setúbal Superior 1955
José Maria da Fonseca
40
8
-2
Quinta do Vale Meão 2009
F Olazabal&Filhos
39
9
N
Ex-Aequo
Quinta do Monte d´Oiro
35
10
+53
Meandro 2009
F Olazabal&Filhos
31
ENÓLOGOS DE 2011
Ranking
2011vs2010
Enólogos
Produtor/Marcas
Pts
1
=
Dirk Niepoort
Niepoort
179
2
+2
Anselmo Mendes
Anselmo Mendes, Quinta da Gaivosa…
122
3
+5
Luís Cerdeira
Quinta do Soalheiro
104
4
-2
Jorge Moreira
Poeira, Quinta de La Rosa…
85
5
-2
Rui Reguinga
Terrenus, Tributo, Quinta dos Roques…
84
6
+7
Susana Esteban
.Com, Solar dos Lobos…
76
7
=
Francisco Albuquerque
Madeira Wine Company
75
8
-2
Luís Duarte
Herdade dos Grous, Logo Wines…
64
9
-2
Jorge Serôdio
Wine&Soul, Companhia das Quintas…
57
10
+16
Francisco Olazabal
Quinta do Vale Meão
56

09 DICAS DE ETIQUETAS PARA SERVIR E DEGUSTAR VINHO CORRETAMENTE.






09 DICAS DE ETIQUETAS PARA SERVIR E DEGUSTAR VINHO CORRETAMENTE.




Muitas vezes elevado ao estatuto “néctar dos deuses”, não é de estranhar, por isso, que o mundo dos vinhos seja um com as suas próprias regras de etiqueta. Desde a abertura da garrafa, passando pela sua degustação e até aos próprios brindes, estas dicas têm um simples propósito: garantir um maior prazer em todo o maravilhoso ritual que compõe a apreciação de um copo de vinho.

Sempre que puser a mesa, certifique-se que o copo do vinho é colocado à direita do copo da água – esta é a sua posição correta em qualquer mesa.
Quando servir vinho a alguém, saiba que a quantidade que deita no copo depende sempre do vinho que está a ser servido: 1/3 do copo no caso do vinho tinto, ½ copo no caso do vinho branco e ¾ do copo no caso do vinho espumante.


Ao terminar de servir um copo de vinho, deve rodar ligeiramente a garrafa enquanto a afasta desse copo – não só fica bem, como vai evitar que o vinho pingue para a mesa.
Sempre que beber vinho do seu copo, deve olhar para o mesmo, ou seja, para o próprio copo, em vez de olhar para pessoa com quem está a conversar, por exemplo. Uma regra de etiqueta a considerar…

Pegue sempre no copo de vinho pelo seu pé: para além de evitar sujar o copo com dedadas, mantém o vinho fresco (no caso do vinho branco ou vinho espumante) e permite observar a cor e a claridade do vinho (nomeadamente no caso do vinho tinto).
Quer seja o seu aniversário, casamento ou outra festa qualquer, se alguém lhe estiver a fazer um brinde, não beba o seu vinho até o brinde terminar – sorria e erga ligeiramente o seu copo de vinho enquanto ouve.

Quando estiver efetivamente a brindar com outras pessoas, deve olhar cada pessoa nos olhos enquanto faz tchim-tchim (os franceses são da opinião que quem não o fizer, estará sujeito a sete anos de azar!) e, claro, deve tocar individualmente com o seu copo de vinho no copo de vinho de cada pessoa que estiver a participar no brinde, mas sem cruzar os seus braços sobre os braços de outra pessoa. Conhecia esta regra de etiqueta do mundo dos vinhos?

Esta dica vai um pouco contra e a favor da etiqueta para o consumo correto de um copo de vinho: se estiver a usar batom e quer evitar que o mesmo não marque o seu copo de vinho (já sabemos que esteticamente isso não fica nada bem!), passe a língua rapidamente pela zona do copo por onde vai beber antes de saborear o vinho… mas faço-o sem ninguém ver!


É da responsabilidade do anfitrião da festa ou do jantar, manter os copos sempre com a quantidade correta de vinho – ninguém quer ter na mão um copo de vinho vazio! Bom proveito…

COMO SERVIR VINHO.




COMO SERVIR VINHO.






Baptizado como o néctar dos deuses, mais do que saber escolher e saborear um bom vinho, é saber servi-lo. Entre saber qual a sua temperatura ideal, os melhores copos e a sequência em que devem ser servidos os diferentes vinhos, descubra tudo o que precisa de saber na hora de abrir uma garrafa e impressione os seus convidados!
Depois de escolhida a garrafa de vinho a servir, limpe-a cuidadosamente, especialmente em torno do gargalo, para retirar qualquer pó que possa ter acumulado.
À excepção do vinho tinto, todas as garrafas devem ser abertas à mesa, na presença de todos os convidados.

No entanto, quem está a servir deve ser o primeiro a provar o vinho, atestando assim a sua qualidade e se o vinho está em condições de ser ou não servido aos restantes convivas. Para além disso, ficarão no seu copo os resíduos que a rolha possa eventualmente deixar.

O vinho tinto deve ser aberto pelo menos entre 30 minutos e uma hora antes da refeição e vertido lentamente para um decantador – recipiente em vidro próprio para receber vinho. Para além de permitir que o vinho “respire” antes de ser servido, a passagem do néctar da garrafa para o decantador permite ainda filtrar eventuais resíduos ou impurezas.

Enquanto o vinho branco deve ser servido muito fresco (entre os 8º e os 12º) e assim mantido durante toda a refeição (em frappé – num balde com gelo; ou envolto num refrigerador gelado), o vinho tinto é melhor apreciado a uma temperatura ambiente, ou seja, entre os 16º e os 18º.

A tradição dita ainda que o vinho tinto é o acompanhamento ideal para pratos de carne. Já o vinho branco é recomendado para servir com pratos de peixe, aves e massas, mas também é um excelente aperitivo. O importante é que o paladar da comida não se sobrepunha ao do vinho e vice-versa.
Apesar de a degustação de um vinho ser uma festa de sabores, para ser verdadeiramente apreciado, deve ser servido segundo a seguinte ordem: primeiro o seco e depois o doce; o vinho novo deve preceder o velho; e o branco serve-se sempre antes do vinho tinto.
A escolha do copo onde irá servir um vinho é tão importante como o próprio néctar em si, tanto até que o mesmo vinho, servido em copos distintos, terá um paladar e aroma completamente distintos. Para começar, os copos devem ser incolores e livres de ornamentos para deixar transparecer a sua cor e pureza; deve ter um pé por onde pegar, para que uma mão envolta do copo não aqueça o vinho; não deve ser demasiado pequeno, ou seja, não deve permitir um contacto directo do vinho com o ar; por norma serve-se o vinho tinto num copo grande e aberto (permite a libertação dos seus aromas) e o branco num copo pequeno e fechado (permite a concentração dos seus aromas).

Saiba que tipo de copos deve escolher para servir cada tipo de vinho da forma mais correcta: balão (copo redondo, permite que o vinho “respire”, ideal para tintos nobres e envelhecidos); túlipa (parece um sino invertido, recomenda-se para servir vinhos brancos, rosés e tintos jovens); bordalês (copo elegante, perfeito para vinhos brancos, rosés e tintos jovens); taça (um copo largo e achatado, utilizado para o vinho tinto, mas também para servir espumante doce); flute (elegante e esguio, é o mais utilizado para servir champanhe).

Nada de “copo cheio” dita a etiqueta! A não ser que esteja a servir cerveja (a única bebida que permite encher o copo!), nenhum copo deve ser atestado de vinho – se for tinto, sirva até 2/3 do copo apenas, e se for branco, não ultrapasse metade do copo. A título de curiosidade, também a água e os refrigerantes devem preencher apenas 3/4 do copo.

Depois do café servem-se os digestivos e independentemente de serem vinho do Porto ou outro licor qualquer, podem ser servidos frescos ou acompanhados de uma pedra de gelo. Este é um hábito que foi adoptado há relativamente pouco tempo, até então as bebidas pós-jantar eram servidas à temperatura ambiente!

COMO ABRIR UMA GARRAFA DE VINHO.



COMO ABRIR UMA GARRAFA DE VINHO.






Sozinho, a dois ou à mesa do jantar, rodeado de familiares e amigos, abrir uma garrafa de vinho é um gesto repetido inúmeras vezes – mas será que sabe abrir uma garrafa de vinho corretamente?
Escolhida a garrafa de vinho para a ocasião em questão, pouse-a sobre a mesa. Invista num bom saca-rolhas, de preferência com faca embutida. Utilize a faca do saca-rolhas para remover apenas o topo do invólucro da rolha e não a sua totalidade. Em vez de rodar a faca em torno do mesmo, rode a própria garrafa até libertar o topo do invólucro. Guarde a faca e prepare o saca-rolhas.
De seguida, insira a ponta do saca-rolhas no centro da rolha e, ao mesmo tempo que roda o saca-rolhas para prender bem na rolha, rode, em simultâneo, a própria garrafa. Insira o saca-rolhas na rolha da garrafa de vinho até chegar à extremidade do próprio, mas não introduza o saca-rolhas na sua totalidade.
Desça a alavanca do saca-rolhas até conseguir retirar ¾ da rolha. Depois, com a mão puxe a rolha para fora e ouça o característico “pop” de uma garrafa de vinho acabada de abrir.
A etiqueta relacionada com o vinho diz que se deve retirar a rolha do saca-rolhas, colocando-a ao lado da garrafa, no caso de algum apreciador quiser cheirar a mesma. Cheirar a rolha de uma garrafa de vinho acabada de abrir é também uma ótima maneira de verificar se o vinho está em condições de ser consumido.
O vinho está pronto para ser decantado ou então servido de imediato! Bom proveito…


COMO ABRIR UMA GARRAFA DE VINHO ESPUMANTE.






Uma garrafa de vinho espumante é sempre um bom acompanhamento, quer para saborear juntamente com uma bela refeição, quer para brindar numa festa ou momento mais especial. Tirar o máximo proveito de uma boa garrafa de vinho espumante começa pela sua abertura…

Uma vez escolhida a garrafa de vinho espumante a servir e depois de esta estar devidamente refrescada, pouse-a sobre uma mesa e retire a totalidade do seu invólucro – de preferência, sem rodar ou mexer na garrafa, ou seja, utilize a pequena abertura que o invólucro possui para simplesmente puxar e facilmente retirar o mesmo.

Retirado o invólucro, segue-se o passo seguinte: retirar a armação em arame que protege a rolha. Localize a pequena patilha de arame na rolha da garrafa de vinho espumante, empurrando-a para baixo antes de a desenroscar cuidadosamente, para poder libertar e retirar toda a proteção de arame que rodeia a rolha.

Ao contrário da abertura de uma garrafa de vinho, abrir uma garrafa de vinho espumante não requer um saca-rolhas, apenas a destreza e alguma força manual. Coloque um pano ou toalha de cozinha sobre a garrafa – esta serve não só para evitar que a rolha dispare sozinha, como um elemento de apoio e limpeza no caso de isso realmente acontecer e o vinho espumante se entornar.

Mantenha a garrafa de vinho espumante, ou melhor a rolha, direcionada para uma zona de segurança – para que esta não possa atingir ninguém, incluindo quem estiver a abrir a garrafa. Com uma mão na rolha (mais precisamente sobre a toalha) e outra na base da garrafa (o ideal é manter a garrafa pousada na mesa), comece a rodar cuidadosamente a mesma até sentir que a rolha se está a soltar – vá rodando até sentir a rolha soltar-se por completo e ouvir o característico “pop” de uma garrafa de vinho espumante acabada de abrir.

O vinho espumante pode ser servido imediatamente: para evitar a criação de muita espuma nos copos, deite apenas um pouco no fundo e aguarde alguns segundos para as bolhas se afundarem, antes de acabar de encher. Agora é só fazer tchim-tchim e, claro, degustar o vinho espumante!

"Consumo da bebida milenar O VINHO"







"Consumo da bebida milenar está asssociado ao bem-estar, bom humor e longevidade."

Presente na história da humanidade desde seus primórdios, o vinho, além de bebida tradicional, elixir dos deuses e excelente afrodisíaco, é ótimo para a saúde.

Segundo pesquisas cientificamente comprovadas, se ingerido moderadamente, o álcool traz benefícios ao organismo humano, qualidade que cresce quando associado a uma fruta - no caso, a uva - que, além de efeito antioxidante, age beneficamente sobre as paredes das artérias.

Definido por mestre Aurélio Buarque de Holanda como "bebida alcoólica de amplo consumo, resultante da fermentação total ou parcial do mosto da uva", o vinho, produzido atualmente por meio de aperfeiçoados processos tecnológicos, tornou-se a bebida preferida dos que cultivam hábitos de prazer e elegância inevitavelmente associados à qualidade de vida.

Já não é mais novidade, mas o assunto deve ser novamente abordado por conter outras recentes evidências dos poderes terapêuticos do vinho.

Os médicos sempre estiveram cientes dos benefícios na moderação do consumo do vinho como fator preventivo de várias doenças, porém sempre foram relutantes em prescrevê-lo para pacientes não abstêmios a fim de não aumentar inadvertidamente o risco do abuso de álcool. Isso parece estar mudando.

Esse tema começou a agitar a classe médica com mais pesquisas após o programa "60 Minutes" do canal americano CBS em 1991, quando foi apresentado o chamado Paradoxo Francês: os franceses, à despeito da dieta rica em gorduras saturadas, fumo e sedentarismo, entre outros fatores de risco, possuíam taxas de doenças coronarianas de apenas 40% das americanas, justificadas pelo consumo regular de vinho tinto.

A partir daí, como era de se esperar, nas grandes universidades e respeitadas entidades científicas formaram-se grupos para conduzir estudos de longo prazo, com a finalidade de confirmar, e até ampliar, conhecimentos sobre os efeitos benéficos do vinho no organismo humano.

Bem antes disso, já se sabiam as seguintes verdades:

que o álcool fazia aumentar o HDL, o bom colesterol;

que no caso de falta de apetite, uma taça de vinho era um aperitivo natural para aumentar a salivação e a atividade estomacal;

que uma taça de vinho na refeição dobrava a perda de peso nas pessoas obesas pelo efeito tranqüilizante;

que o vinho era uma excelente adição na dieta de pessoas com pressão alta pelo alto conteúdo de potássio e baixo de sódio;

que diabéticos podiam aumentar o prazer das refeições com uma taça de vinho seco, pois o álcool não requer insulina para ser metabolizado;

que para os idosos, o vinho tomado ao deitar tornava o sono mais repousante e reduzia a quantidade de tranqüilizantes e pílulas para dormir.
Finalmente, sempre se soube que o metabolismo e a absorção do álcool pelo fígado, 30g por hora, é muito mais lenta com fermentados do que com destilados.

Como o vinho é sempre tomado lentamente e às refeições - com o estômago cheio a absorção é ainda mais lenta - os níveis de álcool no sangue não atingem proporções intoxicantes, como acontece com os destilados e que podem levar a lesões no órgão.

Como todas estas substâncias permanecem na corrente sangüínea apenas por 24 horas, para que elas possam ter efeito protetor é necessário consumir vinho diariamente.

Já mais recentemente, no livro The French Paradox and Beyond, o autor Lewis Purdue diz: "Nós agora sabemos tanto ou mais a respeito dos efeitos cardio-protetores do consumo moderado de álcool, do que sobre o papel da aspirina em reduzir ataques do coração, ou do papel das fibras no câncer do cólon."

Ele também menciona o Copenhagen Heart Study, uma pesquisa que envolveu 13.000 pessoas durante dez anos. O estudo concluiu que aqueles que consumiram até seis cálices de vinho por semana durante o período de avaliação, tiveram somente 40 por cento da taxa de mortalidade daqueles que não beberam.

Ficou também demonstrado que cerveja e destilados não forneceram tal proteção e que a maior taxa de mortalidade ocorreu entre os "heavy drinkers".

O Dr. R. Curtis Ellison, Chefe de Medicina Preventiva e Epidemiológica da Escola de Medicina da Universidade de Boston, diz que os dados científicos são claros: "O consumo moderado de vinho tinto está associado a um risco bem menor de doenças do coração e derrame, as principais causas de morte nos EUA."

VANTAGENS

Pode-se portanto concluir que não beber vinho é um dos fatores de risco para doenças coronarianas.

Além de todas essas vantagens, o vinho ainda é creditado com mais outras, não menos importantes:

Tem poder antioxidante - ele é benéfico para a saúde devido à presença de polifenóis nas uvas, agindo como antioxidantes. São nutrientes naturais que protegem contra reações químicas indesejáveis no interior do corpo, especialmente a oxidação das células, causadora do envelhecimento e doenças. Essas substâncias são encontradas nas cascas e sementes de uvas tintas.

Diminui chances de pedras nos rins - estudos feitos na Inglaterra e Estados Unidos em 1998, mostram que pessoas que bebem uma taça de vinho por dia têm uma redução de 59 por cento no risco de formação da primeira pedra. O Dr. Gary Curham, autor do estudo, diz: "A urina fica mais diluída, significando um maior fluxo com aumento da secreção de hormônios antidiuréticos."

Melhora a atitude psicológica - qualquer enófilo pode atestar o poder relaxante de uma taça de um bom vinho. Pessoas que bebem uma ou duas taças por dia tendem a um estilo de vida mais moderado e equilibrado e parecem ser mais capazes de administrar o stress.

Protege contra o mal de Alzheimer - pesquisas na França sugerem que o consumo moderado de vinho pode proteger contra o Alzheimer e a demência. Foi verificado que bebedores moderados tiveram uma redução de 75 por cento na taxa de mal de Alzheimer e 80 por cento na taxa de demência quando comparadas, nos dois casos, com não bebedores.

Não engorda - contra todas as teorias, pesquisas recentes mostram que quantidades moderadas de vinho não têm esse efeito. Um estudo da Universidade do Colorado em 1997 descobriu que homens saudáveis, bebendo dois cálices de vinho tinto nas refeições, não tiveram ganho de peso.
PRECAUÇÕES

É evidente que nem todos podem se beneficiar dessas vantagens, como mulheres grávidas e pessoas com certas doenças ou sob proibições éticas ou religiosas contra bebidas. Para as demais, que ainda não adotaram o vinho como "remédio", convém consultar um médico.

Com certeza eles estarão mais condescendentes do que no passado para dizer "sim." Com tudo isso, existe também um outro paradoxo: além de todas as vantagens para a saúde, o vinho não tem contra indicações, é a melhor bebida que existe para acompanhar refeições e, como efeito colateral, promove o convívio social e faz amigos.

Pesquisa por: Ennio Federico
Enviado por: Vera Seixas
Webdesigners: Lika Dutra, Netty Macedo

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