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quinta-feira, 21 de outubro de 2010
LICOR DE PASSAS DE AURILLENE
Assim como gosto da alquimia dos molhos de pimentas, também aprecio a arte de produzir licores. Embora o faça com menos frequência, pois os habitantes desta casa não gostam muita bebida. Eu adoro, mas não dou conta de degustar todo o conteúdo que faço. Então, faço assim (quando o faço): para três tipos de licores que produzo, dou dois de presente.
Tenho lembrança de que o licor mais gostoso que experimentei, foi-me dado de presente, lá pelo início da década de oitenta. Presente de Aurilene, uma amiga que morava aqui em João Pessoa, e estudava nutrição com minha irmã.
Por instinto de preservação - pois sabia que Aurilene era boa nisso, o que fazia daquele licor uma bebida segura, um produto raro -, não quis usá-lo logo. Sequer o experimentei. Por considerá-lo uma jóia rara, guardei-o em câmara escura por quase - pasmem - vinte anos! rsrs. Pois, foi... ;)
Até que um dia, minha irmã caçula que morava na Bahia resolveu, muito rapidamente, dar à luz aqui em Jampa. Foi tão inesperada a decisão que nos pegou desprevenidos. De repente, ela chegou, teve a nenen (inesperada também, pois era temporã). Quis batizá-la aqui (fui a madrinha) e tivemos que "armar o circo" instantaneamente.
Abri o licor de passas de Aurilene para o "mijo" da Gabi. Fez o maior sucesso. Depois dos comes e bebes, os pais levaram o resto daquela bebida que causou tanta comoção.;) Na ocasião, todo mundo que provou o licor queria a receita.
Se eu tivesse a mínima noção da importância daquilo que estava guardando, juro-por-deus, não teria conservado tanto, nem teria sobrado para ninguém. rsrs. Adoro licor!
Depois desse case de sucesso, com Aurilene agora morando não sei onde, saí à caça da receita. Lembrava vagamente que, junto à garrafa, teria vindo a receita, escrita numa página de caderno; que, depois, eu havia copiado - à mão, é claro -, mas não sabia onde. Procurei por anos, em vão.
Gabi vai fazer sete anos. É o tempo que faz de minha busca. Mas, hoje, tive um insight. Como a maioria da luluzinhas, também conservo meus velhos alfarrábios, antigos cadernos de receitas. Já os tinha folheado, mas nunca havia "enxergado" a receita. E, num deles, numa de suas folhas amarelecidas, com minha letra pouco afeita à caligrafia, tava lá o meu licor de passas, adaptado do de Aurilene, tão longamente procurado. Ei-lo:
Licor de Passas Adaptado de Aurilene
Ingredientes
1 garrafa de álcool
1 kg de açúcar
1 colher de sopa de ácido tartárico
1 colher de sopa de baunilha
300 g de uvas passas sem sementes
Preparo:
Ferva 3 garrafas d'água.
Coloque 700 g de açúcar e deixe esfriar um pouco.
Queime as 300 g restantes de açúcar e as despeje na água.
Coloque o ácido tartárico, a baunilha e, por último, o álcool. Coe bem esse líquido.
Coloque primeiro as passas e, depois, o líquido, numa garrafa rigorosamente esterilizada.
Deixe o licor em repouso por 2 meses.
Coloque 20 passas.
Deixe descansar, no mínimo, uma semana, antes de servir.
Servir acompanhado de amendoim.
Sugestão:
À medida que for tomando o licor, pode acrescentar mais álcool [Algumas pessoas costumam usar cachaça, em vez do álcool]. Se preferir um licor mais suave, cozinhe as passas com a mesma quantidade de açúcar e água. Coe bem, e junte o álcool. Se pretender guardar o licor por um longo tempo, coe o caldo várias vezes para que não reste qualquer resíduo.
Atenção:
No que diz respeito à boa prática de fabricação de um licor é preciso ter cuidado com a higiene, paciência para mantê-lo em condições adequadas de conservação, e assegurar-se de que o licor não se contaminará. Não fosse esse cuidado, eu não teria conseguido manter o licor saudável por tanto tempo.
Trabalho com gestão de tecnologia, e sei que a tradição do processamento e uso de bebidas caseiras pode ser perigosa, se alguns critérios não forem observados. Por isso, evito comprar licor de quem não conheço; prefiro fazê-los em casa mesmo.
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