sexta-feira, 30 de novembro de 2012


BRASÃO DOS LEITES

E SUA HISTÓRIA 1






A mais remota pessoa que se tem notícias usando o sobrenome Leite foi Pedro Leite que viveu em 1258 no norte de Portugal. Há notícia também de um Álvares Anes Leite, que viveu na metade do século XV, em Entre Douro e Minho, Portugal, e que se casou com Filipa de Borges. Eles deixaram sucessão, dando continuidade ao sobrenome Leite.

Alguns membros da família Leite vieram de Portugal para o Brasil com a corte de Dom João em 1807, quando este fugia do bloqueio que Napoleão Bonaparte estabeleceu para aquele país ibérico. Na esquadra real, composta de 36 embarcações, vieram cerca de 15 mil pessoas. Consta, ainda, que essa família Leite se fixou no Nordeste brasileiro.

O historiador e pesquisador, de Pesqueira, José de Almeida Maciel afirma[i]: “a tradicional família Leite, de Sanharó ainda hoje ali preponderante, senão pelo poderio ou pela situação econômica ao menos como superioridade numérica na árvore genealógica”

Pelas pesquisas que efetuamos, chegamos à mesma conclusão daquele historiador. Exagero à parte, pode se afirmar, em Sanharó, quem não é Leite tem um parente Leite.








BRASÃO DOS LEITES 2

E SUA HISTÓRIAS



Personalidades da História de Sanharó/Zé Leite – Por Leonides Caraciolo





ZÉ LEITE


Capela de Sanharó/1930






José Leite Calado, nome de uma rua de Sanharó, era conhecido como Zé Leite, de cujo pai não conseguimos informações precisas. De seu vaqueiro obtivemos a informação de que o pai de Zé Leite chamava Antônio, que morava na fazenda Maniçoba. Pelas informações sobre os filhos João Alves Leite, há um com o nome de Antônio Leite Torres Galindo. O sobrenome Torres Galindo, da família Leite, de Sanharó, desapareceu com o passar dos anos.




Estação Ferroviária/ inaugurada em 1906

Zé Leite possuía uma das melhores fazendas da sua época (começo do século XX) no sítio Santa Maria, com boas instalações de casa, curral e armazém, que ainda hoje existem e pertencem a Manoel Alves de Andrade (Neco de Marsonila), casado com Vespinha, neta de (N3) José Leite.
José Leite casou em primeiras núpcias com Maria Frazão Leite, sucessão:


Brasão da Família Leite-II
F1 – Cícero Leite
F2- Minervina Leite, casada com Artur Lopes Frazão( Artur Mel):
N.2.1. – Boaventura, casado com Ivanise Melo.

N.2.2 – Gaspar, casado com Joanita Silva.

N.2.3 – Maria Vésper (Vespinha), casada com Manoel Alves de Andrade (Neco de Marsonila).
N.2.4 – Maria Eunice, casada com José Arnando da Silva,
N.2.5 – Clotário, casado com Maria Regina de Aquino:
Bn.2.5.1 – Maria Ozenice, casada com José Jurandir de Carvalho,
Bn.2.5.2 – Osvaldo de Aquino Frazão, casado com Elenieta Maria Batista:
Tn.2.5.2.1 – Leila Viviana, casada com Erivaldo Inojosa Barreto Júnior,
Tn.2.5.2.2 – Tereza Veridiana.
Tn.2.5.2.3 – Taís Mary, casada com Alexandre de Melo, sucessão: Théo Batista Frazão Melo.

F3 – Quitéria, casada com Vicente Barbosa de Belo Jardim.
F4 – Eulinda, casada com Euclides, de Belo Jardim, sucessão: Rui, José Lins e Terezinha Lins que foi professora em Sanharó.
F5 – Maria José, casada com Alceu.

F6 – Marinha, (?) há sucessão.
F7 – Adélia, sem sucessão.
F8 – Creuza, sem sucessão.
F9 – Moisés.
F10 – Antônio, casado com Nilza Calado, sucessão: Fátima.
Zé Leite, em segunda núpcias, casou com dona Belinha:
F11 – Inaara Vieira, casada com José Medeiros, há sucessão:
F12 – Iolanda, casada. Há sucessão.
F13 – Joselina, casada com Rubem Maciel, há sucessão
F14 – Maria do Socorro, solteira.

NOTA DO EDITOR – Zé Leite foi um próspero comerciante em nossa cidade. Sua loja ficava ali onde hoje é a Fármacia São pedro de Célio Freitas. Foi dos primeiros a possuir um automóvel que era guiado pelo seu neto Hilton de Araújo Leite, filho de Cícero Leite. Conta-se muitas histórias de Zé Leite e suas manias. De certa feita, Hilton foi à feira de Mutuca e na volta, todo animado, revelou seu contentamento: “Vovô, a feira foi de primeira. Vendemos quase tudo”. No que o velho retrucou: “grande coisa! E o meu estoque. Acabaram com meu estoque…”. De outra feita, precisava dar marcha à ré no carro e o avô gritou logo: “de jeito nenhum . Carro meu so anda pra frente!”. Ao mandar Hilton à Pesqueira, para comprar tecidos, pediu a uma pessoa da sua inteira confiança que o acompanhasse. Essa pessoa era seu compadre Zé Timóteo. Ao retornarem, perguntou ao seu compadre, qual teria sido o comportamento de Hilton, na direção do automóvel. Zé Timóteo na sua singular humildade, respondeu que não entendia nada de velocidade de carro. O que tinha a dizer era somente que as plantas ao lado da estrada. “As grande ficaram pequenas e as pequenas, sumiram…”. Claro que Hilton levou uma sonora “butada”, sob a feroz ameaça de não mais dirigir o “bicho”. Paulinho Muniz

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